FABRE D'OLIVET (TANNER) – FORMAÇÃO DA RAIZ E DA RELAÇÃO
ATFO
Uma *raiz* é, e nunca pode ser senão *monossilábica*: resulta da reunião de pelo menos dois *signos*, e no máximo três. Digo *pelo menos dois signos*, pois um só *signo* não poderia constituir uma *Raiz*, porque a ideia fundamental que ele encerra, estando por assim dizer apenas em germe, espera, para se desenvolver, a influência de outro *signo*. Não é que o *signo*, antes de ser constituído como tal, não tenha representado um *nome*, mas esse *nome* se apagou, como disse, para constituir o *signo*.
Quando o *signo* se apresenta sozinho no discurso, torna-se em hebraico o que chamo de *artigo*, isto é, uma espécie de *relação* cuja expressão inteiramente abstrata determina as diversas relações dos *nomes* e dos *verbos* entre si. (*Histoire philosophique*)
