CRISTOLOGIA

steiros — estéril

- parthenia Houve nos dias do Rei Herodes, rei da Judeia, um sacerdote chamado Zacarias, da turma de Abias; e sua mulher era descendente de Arão, e chamava-se Isabel. Ambos eram justos diante de Deus, andando irrepreensíveis em todos os mandamentos e preceitos do Senhor. Mas não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e ambos avançados em idade. (Lc 1:5-7)

Quanto ao despertar do pobre como morto retornado à vida e seu nascimento na consciência psíquica, o qual é o selo da união messiânica e o cessar de seu cativeiro, o aponta o Salmo para terminar: “Ele assenta à estéril em sua casa, mãe de filhos jubilosa”. - Esta é a significação oculta das mães estéreis testamentárias que têm um Filho Divino. Há que passar por Sara como mulher (princípio feminino), a alma até então estéril de Abraão, e por Ana, a mulher (ou alma) de Elcaná, pai de Samuel (Gn 16,1; 1S 1) e de cujo Cântico parece que tomou notas o evangelista Lucas para o Magnificat de Maria.

Por isso deve-se entender a estéril, em muitos casos testamentários, como a alma que uma vez pura, virginal e humilde, fica “assentada em sua casa” quando se converte em mãe jubilosa do filho celestial, o fruto de seu seio segundo a promessa, ungido por Deus e pronto a ungir a alma com “óleo de alegria”.