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OIKONOMIA

Philokalia-Termosoikonomia — ECONOMIA

VIDE: Mordomo Infiel; APOPHASIA; Économie et acribie E por isso, se o faço de boa mente, terei prêmio; mas, se de má vontade, apenas uma dispensação (oikonomia me é confiada. (1Co 9:17)

De tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação (oikonomia) da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra; (Ef 1:10)

Se é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus, que para convosco me foi dada; (Ef 3:2)

E demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou por meio de Jesus Cristo; (Ef 3:9)

Da qual eu estou feito ministro segundo a dispensação de Deus, que me foi concedida para convosco, para cumprir a palavra de Deus; (Col 1:25)

Nem se deem a fábulas ou a genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação (oikonomia) de Deus, que consiste na fé; assim o faço agora. (1Ti 1:4) ECONOMIA (oikonomia): se entiende sustancialmente como el complejo misterio de las divinas disposiciones de la Providencia, relativas a la salvación y a su total desarrollo en la obra de la encarnación -redención, en Cristo. —

Filosofia

FILOSOFIA Marie-José Mondzain Oikonomia não aparece nem em Homero, nem em Hesíodo, nem em Heródoto, nem em Tucídides, nem nos poetas líricos ou trágicos. O substantivo aparece pela primeira vez em Xenofonte onde é objeto de um tratado, assim como depois em Aristóteles. O discurso econômico em ambos é um logos que atribui seu estatuto epistêmico e sua finalidade à meditação sobre a administração e a gestão da vida doméstica. Nos dois casos, trata-se de meditar a maneira ao mesmo tempo filosófica e prática de gestão da Riqueza privada, e em particular no domínio rural, estendendo-se com o tempo à administração de bens e serviços no domínio público. Nos autores clássicos o discurso econômico é inseparável de uma reflexão sobre o lucro e a utilidade, visando assim a questão da otimização.

Em Hipócrates ganha a conotação de uma reflexão sobre as disposições a tomar a cerca do doente. Em Políbio designa a administração política e até a marcha ou evolução dos eventos, enquanto em Dionísio do Helicarso trata-se da organização do conjunto de uma obra literária. O substantivo é mais recente que o Verbo que já se usava em Sófocles, no Electra, onde se refere a tarefa da atividade servil de um intendente em um palácio. Esta tonalidade pejorativa já se sentia em Platão, onde Sócrates descreve para Fedro a gestão mesquinha e mortal do amor por aquele que não ama.

O campo semântico é, portanto, desde o início, na língua grega, tanto ligado aos bens materiais quanto aos bens simbólicos, aos quais agrega-se a ideia de serviço. Na patrística vai se tratar da economia infinitamente sagrada, que desde a encarnação, veio se inscrever em contraponto à teologia. Este contraponto serviu de fundamento a dois dispositivos: a economia trinitária e a economia cristológica. Resultante da conceitualização de toda relação de ordem unitária na pluralidade das partes ou das funções, torna-se naturalmente o princípio de toda relação de ordem unitária na pluralidade das partes ou das funções.

Desde Paulo Apóstolo, a economia designa não apenas a Segunda Pessoa da Trindade, mas o conjunto do plano redentor da concepção virginal até a Ressurreição, passando pela vida evangélica e a Paixão. A noção de plano Divino com o objetivo de administrar e de gerir a criação caída, e assim de salvá-la, torna a economia solidária da totalidade da criação desde a origem dos tempos. A economia é deste modo tanto a Natureza quanto a Providência.

Englobando em sua totalidade a estratégia e a tática necessárias à gestão de uma situação histórica real, a economia não tarda a encontrar sua vocação clássica: se o conceito da gestão e da administração das realidades temporais, quer sejam espirituais, intelectuais ou materiais.

Cristologia

CRISTOLOGIA Vladimir Lossky: Teologia Mística da Igreja do Oriente El pensamiento de los padres veía en la teología propiamente dicha las enseñanzas sobre el ser divino en sí, sobre la Santísima Trinidad; mientras que las manifestaciones exteriores de Dios, la Trinidad conocida en sus relaciones con el ser creado, entraban en el terreno de la «economía». === Francesco Trisoglio === Cristo en los Padres de la Iglesia (Herder) Debido al sentido etimológico y clásico de administración de la casa y, por extensión, de cuidado, proveimiento, disposición, el vocablo asume en san Pablo (Ef 1,10; 3, 2, 9; Col 1, 25; lTim 1, 4) una traslación espiritual referida al plan de la salvación. El apóstol pensaba en la disposición salvífica que Dios se había propuesto llevar a término en la plenitud de los tiempos, proyecto que constituía la actuación ¿el misterio escondido en Dios antes de los tiempos (Rom 16, 25-26; ICor 2,7-10). La realización de este plan aconteció con la encarnación del Verbo en María y en su obra de renovación de la humanidad mediante su acción redentora completa. De aquí, el término pasó a designar el conjunto del misterio de la redención y, así como éste ha tenido su plena manifestación en el Nuevo Testamento, indicó también a este Testamento en contraposición al Antiguo.

Gurdjieff

GURDJIEFF Maurice Nicoll Por mayordomo (οίκονμος) (el, mayor de la casa) hemos de entender a quien ha llegado a cierto punto de responsabilidad mental, a cierto desarrollo en el entendimiento.

La traducción que conocemos, 'mayordomo infiel' o 'mayordomo malo', está mal. En ninguna parte de la versión original griega se le llama así. Después de su acción se le denomina 'oikomonos tes adikias' (οίκονομος της άδικιας) y esto significa mayordomo de lo que no es cierto; y en el versículo siguiente, la frase es: mamona tes adikias (μαμωνας της άδικιας), mammón de lo que es no cierto. Se ha convertido en mayordomo del mundo, que no es el verdadero, y se le llama fiel en lo muy poco, o en las malas riquezas. Y Jesús dice que si uno no aprende a ser fiel en lo muy poco, no podrá serlo en lo demás, en las verdaderas riquezas.

Aba

Gnosticismo“] GNOSTICISMO Antonio Orbe O ecônomo ou servo (gr. doulos) fiel responde, no NT, às dignidades do AT. Nele descansam os carismas de Deus. Depositário oficial da verdade e sucessor dos apóstolos no governo da Igreja, deve resplandecer por uma vida sem ofensa, por uma pureza incorruptível de doutrina.

Irineu lê “ator” onde os demais, antes e depois da Vulgata, leem “dispensador”. Embora responde melhor ao grego epitropos.

O ecônomo (“ator”) ou servo, na mente do Salvador representa a um sucessor dos apóstolos, indivíduo “qualificado”, de nível “presbiteral”. E não um particular.

O “amo” é o Salvador que pode vir — em sua segunda vinda — quando menos se pensa, na parábola Bom e Mau Servo. Irineu considera, nesta parábola, a teofania do Filho do homem sobre as nuvens do céu, jamais a aparição por conta da morte do indivíduo.

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