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KALLOS

Philokalia-Termoskallos = BELO, BELEZA

VIDE: BELEZA, agathon Evangelho de Jesus: Ovelha Perdida; Casa sobre rocha; Deus de vivos; Mt 12:12; Mt 15:7; Mc 7:37; Lc 6:26-27; Lc 6:48; Lc 20:38-39; Jo 4:17; Jo 8:48; Jo 13:13; Jo 18:23 Olivier Clément: INTRODUÇÃO DA Philocalie Philokalia = amor ao belo. Esta beleza Divino-humana que Dionísio o Areopagita diz que ela “suscita toda comunhão”. Mais prosaicamente portanto, na época que esta obra foi composta o nome significava também antologia ou florilégio. Com efeito a Philokalia é uma grande coletânea não de extratos mas de tratados integralmente transcritos e constituindo uma “escola mística da oração interior” (Prefácio de Nicodemos Hagiorita). Tratava-se de sugerir a ação e a contemplação cuja meta é descobrir o “reino de Deus em vós mesmos, o Tesouro Oculto no campo do coração”, alusão a parábola evangélica (vide Tesouro Oculto) descrevendo um homem que, tendo encontrado um tesouro num campo, vende tudo o que possui para adquiri-lo. Frithjof Schuon: PÉROLAS DO PEREGRINO É belo, não o que amamos e porque o amamos, senão aquilo que por seu valor objetivo nos obriga a amá-lo. A beleza, seja qual seja o uso que possa fazer dela o homem, pertence fundamentalmente a seu Criador, que por ela projeta na aparência algo de seu ser. A percepção da beleza, que é uma adequação rigorosa e não uma ilusão subjetiva, implica essencialmente, por uma parte, uma satisfação da inteligência e por outra, um sentimento ao mesmo tempo de segurança, de infinidade e de amor. De segurança: porque a beleza é unitiva e exclui, com uma sorte de evidência musical, as fissuras da dúvida e da inquietude; de infinidade: porque a beleza, por sua própria musicalidade, faz com que se fundem os endurecimentos e os limites e libera, assim, à alma de suas estreitezas; de amor: porque a beleza chama ao amor, quer dizer, convida à união e por tanto à extinção unitiva. A beleza, e o amor à beleza, dão à alma a felicidade à qual aspira por natureza. Se a alma quer ser feliz de modo permanente deve levar o belo em si mesma; pois bem, isto só pode fazê-lo realizando a virtude, que também poderíamos chamar a bondade ou a piedade. A função cósmica, e mais particularmente terrestre, da beleza é atualizar na criatura inteligente a lembrança das essências (ousia), e abrir assim a via até a noite luminosa da Essência una e infinita. A beleza é um reflexo da beatitude divina; e como Deus é verdade (aletheia), o reflexo de sua beatitude será esta mistura de felicidade e verdade que encontramos em toda beleza. A beleza do sagrado é um símbolo ou uma antecipação, e as vezes um meio, do gozo que só Deus procura.

Ananda Coomaraswamy: O BELO

Bíblia das Origens

Paul Nothomb: TÚNICAS DE CEGO No RELATO DOS SEIS DIAS, primeiro capítulo do Gênesis, a cada dia, ou seja por seis vezes, à Medida que progride a obra de sua Criação, Deus constata que ela é “boa” (“kallon” na tradução da Septuaginta). E depois da criação do Homem, que ela é “muito boa”. Assim este relato “evolucionista” não contém nenhuma negação nem nenhuma expressão restritiva: um “não” sequer, nem um “sem”, nem um “se”, nem um “mas”. Tudo no mundo criado por Deus aí é declarado positivo.

A palavra hebraica TWB (pronunciada “tov”) seis vezes repetida no relato quer dizer “bom” mas também “belo”. A beleza caracteriza a criação divina. É até mesmo o que permite reconhecê-la. — TRADIÇÃO PLATÔNICA

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