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APOLYTROSIS

Philokalia-Termosapolytrosis = REDENÇÃO, RESGATE, LIBERTAÇÃO, SALVAÇÃO

VIDE: soteria

Evangelho de Jesus: apolytrosis (Lc 21:28; Rom 3:24; Rom 8:23; 1Co 1:30; Ef 1:7; Ef 1:14; Ef 4:30; Col 1:14; Heb 9:15; Heb 11:35); lytron (Mt 20:28; Mc 10:45)

Nos Evangelhos, nas formas gregas de lytron ou antilytron, resgate, preço do resgate; lytroo, resgatar, redimir, lytrosis, apolytrosis, redenção, libertação, soltura; lytrotes, redentor.

Desde o século V AC, lytron e antilytron denotam os meios ou o dinheiro para um resgate. Acham-se também o significado de “recompensa”. Entre os gregos um resgate frequentemente era pago para soltar escravos, mas a palavra ocorre raramente em contextos rituais. O Verbo lytroo desde Platão significa “libertar com um resgate”, “redimir”.

No NT lytron está presente somente nos Ditos de Jesus, aparecendo geralmente com redação idêntica em Mateus e Marcos; apolytrosis ocorre 10 vezes no NT. Padres da Igreja — em nosso site francês

Afonso de Ligório: REDENÇÃO SUFISMO: Henry Corbin: REDENÇÃO Philokalia: Jean-Claude Larchet: REDENÇÃO René Guénon: O NASCIMENTO DO AVATARA

Frithjof Schuon: REDENÇÃO Roberto Pla: Evangelho de Tomé - Logion 87

Na grande cena gnóstica da crucificação, no homem que permanece cravado na cruz, identificado com o corpo de Jesus, “deixado nele”, no corpo, como vestígio limitado de consciência instintiva, e para conferir ao corpo, — o vaso de pedra, ou de argila — a condição de “passível” é, segundo figuração oculta, Simão o cireneu. Por isto foi ele o que tomou sobre seus ombros a cruz, tal como era sua função no “anthropos” Jesus, para subir ao Calvário e morre com o soma hílico de Jesus passível. - No Segundo Tratado do Grande Set, se emprega esta notícia dos sinópticos: “Era outro o que levou a cruz sobre seu ombros”. Era outro sobre cuja cabeça puseram a coroa de espinhos”. Sem tal coroa, com efeito, não teriam confundido os soldados a Simão com Jesus. Mas a coroa trançada de espinhos o foi colocada em Jesus no pretório, antes de sair a caminho, e por isto não se diz nos evangelhos que fosse posta em Simão.

Neste corpo de Jesus, preservado como passível na cruz pela permanência nele da “nefes”, o sopro de consciência psicossomática, aderido “naturalmente” ao corpo …, é este corpo o homem da cruz do qual diz o gnóstico que está “sob a lei” (da Lei que leva a morrer inexoravelmente o que é mortal por natureza). É este o Jesus corpóreo, passível.

Também adverte o autor cristão do Apocalipse de Pedro que este corpo passível de Jesus é o “resgate” da salvação do homem, o que eles (os que negam o Cristo) “desonram”, o “Filho de sua glória vã (glória contraposta à glória de luz verdadeira, o Filho, manifestada por Jesus no monte quando se dá a Transfiguração).

Como preço da liberdade, este “resgate” foi cobrado por Judas com as trinta moedas de prata na qual a Lei fixava o preço da alforria de um escravo. Mas a consumação efetiva deste “resgate”, já pago de antemão como arras, é a morte do corpo passível, o qual não é em definitivo outra coisa que uma imagem corporal, passiva, do “corpo incorpóreo” de Jesus o Vivente. Franz von Baader: FERMENTA COGNITIONIS

Se a filosofia moderna tende mais ou menos para o panteísmo e o espinozismo, Jacob Boehme se mantém no conceito de um Deus supraterrestre, quer dizer à ideia da impossibilidade eterna de confundir o criador e a criatura, por conta também da impossibilidade de assimilar natureza divina e natureza humana no Redentor. Jacob Boehme mostrou além do mais contra alguns panteístas cristãos entre os místicos de seu tempo, com uma clareza idêntica, que não se devia confundir o fato de participar de novo na natureza divina graças ao Redentor, com uma assimilação a uma parte desta natureza divina.

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