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BAZAN DUALISMO

García Bazángnosis

Introdução: O dualismo religioso — resumo

- Noção contenciosa - Simone Pétrement - Ugo Bianchi - Dualismos - Filosófico - Opõe a existência de dois princípios absolutos e irredutíveis, constituintes últimos do universo, e que dão razão da realidade total e ao qual se opõe o monismo, o panteísmo, etc. - Solução ocidentalista, obra de reflexão racional - Wolff: substâncias espiritual e material - Doutrina platônica, cartesiana e kantiana seriam dualistas - Pensamento de Aristóteles, Espinoza, Leibniz e Idealismo Alemão seria monista - Dualismo gnoseológico, ético, antropológico, psicológico, etc - Religioso - Diretamente relacionado com a experiência religiosa - Origem - Originalmente se acreditava ser originário da religião do antigo Irã (Zoroastrismo ) - Investigações etnológicas identificam em todas as civilizações no tempo e no espaço - História comparada das religiões e fenomenologia religiosa - Ensaios de uma definição de dualismo religioso - Simone Pétrement - Dualismo religioso pode ser deduzido da ideia de transcendência, na qual se encontra implícito - Se o Divino está além do mundo é porque neste há algo que é essencialmente diferente - O cristianismo teria um certo dualismo - Toda religião será mais ou menos dualista de acordo com sua experiência da transcendência - Não se deve falar de dualismo absoluto, nem tampouco de sua ausência, mas de um grau maior ou menor de dualismo - Caracteres de uma doutrina dualista - A subjetividade frente ao pensamento monista que está mais separado do sujeito - O caráter crítico e negativo - A busca da salvação - A salvação encontrada é algo novo e desconhecido - A origem da doutrina está na experiência do mal - Leva a pergunta pelo bem, que se percebe separado - A consciência do bem como transcendente e novidade absoluta é a base de todo dualismo - A dualidade dos princípios é só a forma mais externa e abstrata desse pensamento que guarda manifestações muito diversas - Ugo Bianchi - Dualismo religioso enquanto doutrina na qual tanto a criação do mundo como seu governo, são o resultado de dois poderes opostos, embora em oportunidades, complementares - Criação e governo do mundo são o resultado de poderes opostos - Caracteres do mito - criador - co-criador rival e com capacidade demiúrgica - A concepção de dualismo pode adquirir outra forma quando o primordial se concebe como Uno ou totalidade, cuja queda desemboca na multiplicidade - Rousseau - Existe um Deus Bom, paralelamente com ele, outro mal, por natureza - Este último é arche, logo incriado e eterno - É criador - É inferior ao Deus bom - Características do dualismo religioso - Coeternidade de deuses ou de princípios essencialmente contrários - Não convertibilidade de ambos os termos - Atividade criadora ou co-criadora do mal e direção do criado - Propensão da mescla cósmica até o bem que a transcende - Modelos que se ajustam ao esquema desenvolvido se encontram - No Avesta recente e no maniqueismo - Nos povos arcaicos - Judaísmo - Gnosticismo - Não se trata de dualismo estrito, ou seja de princípios e de um sistema que derive seus aspectos interiores desta oposição primígena - Admite denominações de dualismo moderado, incompleto ou secundário - Sempre a necessidade de achar uma resposta ao problema do mal - Problema crucial do Bem e do Mal, no qual se encontra o conflito abismal entre - A crença em um Deus necessariamente bom e todo-poderoso - A presença do limitado, precário e negativo na sua obra, que ocultam sua bondade - A exigência interna da fé em um Ser supremo que tende a reconquistar sua verdadeira essência, atribuindo estas obras a um deus ou princípio alheio ao Deus bom, por mais que dito recurso limite sua onipotência - Nem o dualismo filosófico, baseado em conceitos, nem o religioso, baseado na crença, enquanto reflexo particular da fé, onde o princípio separativo predomina especulativamente sobre o unificador, permitem dar um tratamento metafísico ao problema do mal - A expressão “dualismo metafísico” é uma contradictio in terminis - O Absoluto, objeto da metafísica, rechaça ontologicamente a todo ser que escapa dele - Conceito lógico de absoluto afasta de si toda outra ideia, que o transformaria em limitado, finito, determinado, particular, sendo positivamente o Infinito, Ilimitado, Universal e Possibilidade pura de tudo quanto é

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