RIBET OBSTÁCULOS PERFEIÇÃO
ASCESE CRISTÃ - Obstáculos à perfeição - A tentação - Enunciado geral dos obstáculos - A tentação e seus graus - A deleitação voluntária começa a queda interior - O consentimento consome - Frequência e azedume das tentações - É preciso não desejá-las - Pode-se demanda delas ser liberado - Razão e vantagens da tentação: ela é a condição da vida presente - Ela ativa o trabalho da virtude - Ela expia o pecado - Ela prova a fidelidade e desta é a recompensa - O homem nela se reabilita - As pequenas e as grandes tentações - Ligação entre umas e outras - Dificuldade e mérito da resistência assídua às tentações leves - Maneira de combatê-las - Conduta a seguir nas grandes - Abertura e sinceridade com o diretor - Dois princípios para reconhecer se se resistiu ou se se cedeu às tentações - Da concupiscência - Da concupiscência em geral - A concupiscência primeira fonte das tentações - Sua noção - Ela compreende todas as paixões - Enumeração e genealogia das paixões - Elas não são mais em si - Mesmo quando elas são desordenadas, elas não se tornam formalmente pecado a não ser pelo assentimento da vontade - Na linguagem da Escritura e dos doutores, a concupiscência se toma como foco do pecado - Ela nasce do amor desordenado de si - Ela é o fruto do pecado original - A luta contra a concupiscência é o principal trabalho da perfeição - As diversas concupiscências - O orgulho - As três formas da concupiscência - Noção e aplicações diversas do orgulho - Seus doze graus - Adão caiu por orgulho, e nos transmitiu sua enfermidade - De sua natureza, este pecado é o maior de todos - Ele é a fonte de todos os pecados - Ele é o maior obstáculo à perfeição - O primeiro remédio é a meditação da “nadidade” da criatura e da grandeza de Deus - Um outro é considerar quanto este vício é odioso aos homens - Penas do orgulho: a loucura e a incontinência - Ele suprime a graça - O remédio mais eficaz é a oração - A sensualidade - Definição da sensualidade - Ela reside nos cinco sentidos - O corpo dela é o refúgio, mas é a alma que a ressente - Destas deleitações, umas são legítimas, outras desordenadas - Deificuldade de observar o limite que separa umas das outras - Desde a queda original, o homem está submetido à tirania dos sentidos - Todas as energias do instinto tendem a se concentrar ao redor de duas funções animais - O império sobre seus instintos sensuais enobrece o homem, a servitude o desonra - A vida da carne é o inverso da perfeição - Paralelo entre o orgulho e a sensualidade - Primeira precaução contra a carne é saber se abster daquilo que é permitido - A segunda é de se firmar no sofrimento - O estudo é também um preservativo natural - Remédios tirados da fé: o pensamento do inferno e do purgatório - A meditação da paixão do Salvador - A oração - As riquezas - O que deve se entender por riquezas - Elas não são más nelas mesmas - Elas servem de estímulo ao orgulho e à sensualidade - O apego aos bens temporais por eles mesmos - A possessão das riquezas não é a negação forma da vida perfeita - Ela se torna no entanto uma ocasião muito premente de se esquecer de Deus - Remédios: meditar o perigo para a perfeição e a salvação - A fragilidades destes bens - as palavras e os exemplos de Jesus Cristo e dos santos - O mundo - De que mundo se trata - Não confundir o mundo com os pecadores - Sua incurável malícia - Ele é a negação da vida perfeita - suas máximas - Sua obras - Sua troça e sua perseguições - Dificuldade e maneira de escapar a sua influência - Reprovação do mundo pela Escritura - E pela tradição - Precauções e remédios - Conduta do cristão vis-a-vis do mundo - O demônio - O demônio e os nomes diversos pelos quais ele é qualificado na Escritura - Este nome tem um sentido coletivo e designa a multidão dos anjos rebeldes - Estes espíritos caídos organizaram-se entre eles para o mal sob um chefe que lhes comanda e os inspira - É provável que cada homem tem seu demônio tentador - Além do chefe principal, o bando maldito tem chefes subalternos; suas funções - Móveis que incitam os demônios a tentar - Seu ódio se exerce sobretudo contra os servidores de Deus - Mecanismo da tentação diabólica - Os demônios veem nossos pensamentos e os movimentos íntimos da vontade? - Eles intervêm em todas nossas tentações? - Porque Deus permite a Satã de nos tentar - Remédios e preservativos contra suas violências
