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RAMA COOMARASWAMY NOME DE JESUS RESUMO
Rama Coomaraswamy — A Invocação do Nome de Jesus — Sumário
The Invocation of the Name of Jesus: As Practiced in the Western Church
A Invocação do Nome de Jesus
Como praticado na Igreja Ocidental, Rama Coomaraswamy. FONS VITAE,1999. - Introdução - Apresentação - Revivência da Prece de Jesus - Exame da oração de Jesus na Igreja Ocidental - Enraizamento da Oração de Jesus na Igreja Ocidental - Perenidade da Oração em todos os tempos - Elevação da alma para Deus (João Damasceno) - Dito piedoso ao Pai não limitado no tempo (Hilário de Poitiers) - Se alguém disser que o Pai é mais velho no tempo que o Filho Primogênito de Deus, e que o Filho é mais jovem que o Pai, que seja anátema. (Concílio de Ancyra) - Fixar o “coração” em um dado tempo ou lugar, em qualquer situação histórica específica, é aprisioná-lo nas “voltas do tempo” do qual (devido à graça habitual) ele por sua própria natureza busca escapar. - Deus nos criou para Ele mesmo e “nosso coração não pode estar contente até que encontre repouso nEle” (Agostinho, Confissões) - Se a oração é comunicação dom o Pai (cum-union), é comunicação com o que é eterno, e quando efetiva, “nos alça fora do tempo”. - O objeto e a sustentação do intelecto é essência, não acidente. A vida que é, onde um homem nasce filho de Deus, nasce na Vida Eterna… é a-temporal e sem-extensão. (Mestre Eckhart) - O que no homem compartilha da eternidade? - Todo seu ser… Enquanto se professa a ressurreição do corpo, é a alma que mais diretamente participa na vida divina. - A alma é a parte espiritual do homem, pela qual ele vive, compreende e é livre; logo ele é capaz de conhecer, amar e servir Deus (Catecismo de Pio X) - Por conseguinte a oração que não compartilha conhecimento e amor — intelecto e vontade — é dificilmente oração. - Nosso intelecto em compreensão é estendido ao infinito. (Tomás de Aquino, Summa contra gent. 1-43); “a verdade é o bem do intelecto” (ibid. I-79); “a beatitude consiste no conhecimento de Deus”(Quest. disput de veritate XX-3); “o amor reside na vontade” e “os movimentos do livre arbítrio não são sucessivos, mas instantâneos” (Summa I-II, CXIII, 7) - Na oração tanto o objeto como o ato, são intemporais; Rumi: “a viagem da alma é incondicionada com respeito a tempo e espaço”. - Bernardino de Siena - João Eudes - Nascido em 1601, em meio ao conflito entre católicos e protestantes na França, foi educado por jesuítas, tomando voto de castidade aos catorze anos. Estabeleceu a Sociedade de Jesus e Maria para a educação de padres e trabalho missionário, estabeleceu a devoção dos Sagrados Coração de Jesus e Maria. Compôs o ofício o Santo Coração de Maria celebrado pela primeira vez em 1648, assim como o do Sagrado Coração de Jesus, introduzido em 1672. - Devoto da invocação dos nomes de Jesus e Maria: “Se fosse seguir minhas próprias convicções, nunca deveria falar ou escrever qualquer palavra mas apenas uma, Jesus, pois a mim me parece que a língua que uma vez pronunciou, e a pena que uma vez escreveu este adorável nome e esta divina palavra, Jesus, não deveria nunca mais ser usada para falar ou escrever qualquer outra coisa. Além disto, dizer Jesus é tudo dizer, e depois de ter dito Jesus, não há o que adicionar, até porque Jesus é uma palavra abreviada que em si mesma contém tudo de grandioso que pode ser dito ou pensado. Jesus é o nome admirável sobre todos os nomes que, através de sua imensa grandeza, preenche o céu e a terra, o tempo e a eternidade, as mentes e os corações de todos os anjos e santos; até mesmo preenche e possui, de toda eternidade, a capacidade infinita do Coração de Deus, do Pai, Filho e Espírito Santo. Mesmo se nada pudesse escrever, salvo a única palavra Jesus, e pudesse ir a qualquer parte no mundo clamando incessantemente e pronunciando nenhum outro nome exceto este, Jesus, Jesus, Jesus, creio que estaria dizendo e escrevendo o suficiente para preencher integralmente as mentes e os corações de todos os habitantes da terra. - O Mistério do Santo Nome de Maria - São Patrício - Os acadêmicos modernos condenam a Legenda Dourada como implausível e supersticiosa, considerando tolos aqueles que gostam de ouvir ou contar milagres. Entretanto, A Legenda Dourada permanece favorita dos fiéis desde o século XIII. Foi um dos dois livros que Inacio de Loyola leu em sua doença e que em seguida resultou em sua conversão entrando na vida religiosa. O que se esquece em geral é que não são os fatos que importam, mas o conteúdo de verdade que os fato guardam. Pode-s debater sobre a verdade dos milagres que são reportados, mas ninguém pode desmerecer a teologia que encerram. O texto pode ser descartado como fábula, mas o conteúdo não pode ser condenado como herético. - A lenda de São Patrício na Legenda Dourada oferece uma demonstração clara do uso da Oração de Jesus na Igreja Ocidental tendo como patrono um de seus maiores santos. O que é de especial interesse é que a forma de oração é precisamente aquela usada pelos monges hesicastas do Monte Atos até nossos dias. - Março 17 — São Patrício - Richard Rolle - Boaventura de Bagnórea - As cinco festas do Menino Jesus - Tomás de Aquino - Seu Nome será chamado Jesus - O Pai Nosso e a Ave Maria|nocache - Bendito Tomás à Kempis - Da Invocação dos Santos Nomes de Jesus e de Maria - Bendito Henry Suso - Há muito tempo reconhecido como um expoente do “Nome”, e de fato foi ao limite de marcar o Nome de Jesus em seu peito, sobre seu coração, com uma faca. Assim fazendo enquanto orava: “Ó mui único amor de minha alma, Ó meu Jesus, veja com que grande ardor meu amor por ti arde. Escrevi teu Nome sobre minha carne, mas não estou satisfeito com isto. Desejaria escrevê-lo no meu coração. Isto não posso fazer, mas se aceitares em sua suavidade a minha oração, podes fazer aquilo que falta a minha habilidade, e isto fazer. Grave teu Santo Nome no centro mesmo de meu coração, e faça-o com as letras da eternidade de modo que nada possa apagá-lo ou destruí-lo em mim”. - Devoção ao Nome de jesus - João Crisóstomo - Bernardo de Claraval - Antonio de Pádua - Pedro Canisius - Albano Butler - Uma nota sobre a “Ave Maria” - A oração hesicasta na Igreja Ortodoxa (vide Arte da Prece)
