OETINGER (PEPW) – SANTIDADE

PEPW

A *santidade* é uma *glória oculta* e a *glória* da *santidade escondida* (*Salmos 99*). O *poder* da *vida incessante* é revelado por *Jesus*, o *Sumo Sacerdote* (*Hebreus 7:16*). *Glória* e *vida* caminham juntas (*Romanos 6:4*). Elas são concedidas àqueles que são seu *povo*, pois esse *povo* é *santo*.

Vou agora extrair um trecho dos pensamentos de um autor cujos conceitos fundamentais sobre este tema derivam do *judaísmo*. A questão era se tudo que é *justo* também é *santo*. Resposta: *Não*. A *santidade* se dirige a *Deus*, enquanto a *justiça* se volta para os *homens*. Um *santo* é aquele que sabe *oferecer* a *Deus* e *receber* dele o que Ele lhe traz. Nós mesmos não podemos *oferecer* nada a *Deus*. Não temos nada além do que recebemos dele. O *corpo* nos foi dado pelos *elementos*; a *compleição* vem do *céu* e da *terra*; a *natureza* da *alma* provém da *base* da *alma*, do *mundo invisível*, mas o *espírito* vem do próprio *Deus*, que imprimiu sua *imagem* em nós no *espírito*. Se devolvemos essa *imagem* a *Deus*, teremos *santidade*, da qual fluirá a *Divindade* e da qual decorrerá a verdadeira *adoração*…

Segundo o *Novo Testamento*, sabemos que *Deus* comunica sua *santidade* e sua *vida* em *Cristo*, e se não apenas apresentamos nossos *espíritos* mas também nossos *corpos* em uma *adoração racional*, somos *santos* (*Romanos 12:1*), pois não recebemos o *espírito do mundo*, mas o *Espírito de Deus*, pelo qual conhecemos o que foi dado por Ele (*1 Coríntios 2:12*). Assim, *dar graças* a *Deus* por meio de *Jesus Cristo* em todos os momentos pertence à *santidade* (*Efésios 5:20*), e, portanto, toda *diversão* moldada pelo mundo deve estar distante de nós (*Efésios 5:4*). Em lugar disso, deve haver *gratidão* pelos sinais de um padrão de *vida santa*.