FABRE D'OLIVET (TANNER) – COSMOGONIA DE MOISÉS

ATFO

Traduzi, portanto, a Cosmogonia de Moisés como literato, depois de ter restituído como gramático a língua na qual essa cosmogonia está escrita em seu texto original.

Assim, não é para os teólogos que escrevi, mas para os literatos, para os homens do mundo, para os sábios, para todas as pessoas curiosas por conhecer os mistérios antigos e ver até que ponto os povos que nos precederam na carreira da vida haviam penetrado no santuário da natureza e no da ciência. (…)

Minha tradução da Cosmogonia de Moisés não deve, portanto, ser considerada senão como uma obra literária, e de modo algum como uma obra teológica. Não pretendi que ela impusesse a fé de ninguém, e menos ainda que pudesse afligi-la.