PRECE INTERIOR

ORAÇÃO — AS GRAÇAS DA ORAÇÃO INTERIOR

Des grâces d'oraison : traité de théologie mystique

Um estudo notável do padre Auguste Poulain, publicado no início do século XX, que faz uma cobertura ampla e profunda do Misticismo Cristão. sistematiza um campo de difícil racionalização, oferecendo precisas descrições, assim como regras de conduta.

ESQUEMA-RESUMO

- Prefácio

  1. Meta
  2. Curso adotado
  3. Precauções tomadas
  4. Nenhum conselho ascético

- Misticismo: algumas questões preliminares

  1. Principais definições
  2. Dos quatro graus de oração ordinária e das últimas duas em particular: oração afetiva e a oração da simplicidade
    1. Definição destes dois estados
    2. Vários detalhes
    3. Vantagens destas orações. Impedimentos reais e aparentes
    4. Regras de conduta para a oração mental diária
    5. Pesquisa geral da história da oração mental
    6. Excertos
      1. Existência e Natureza da Oração de Simplicidade
      2. Primeira regra de conduta: não fazer esforços a fim de produzir estes atos se a dificuldade é experimentada em assim fazer
      3. Segunda regra: não fazer esforços a fim impedir atos — Terceira regra

- Algumas ideias gerais sobre a união mística

  1. As várias espécies de graças místicas
  2. Explanação histórica do termo contemplação
  3. Primeiro caráter fundamental da união mística: a presença de Deus sentida
    1. Extratos
      1. Passagens nas quais a oração de quietude é falada explicitamente, e é afirmado que a presença de Deus é realmente sentida nela
      2. Passagens onde os estados místicos são falados como um todo, sem distinção de seus graus Aplicam-se portanto implicitamente à oração de quietude
      3. Passagens descrevendo um estado pelo menos menor que o êxtase
      4. A presença de Deus sentida na plena união e os estados seguintes
      5. Da certeza dada pela oração de quietude e a plena união
  4. Segundo caráter fundamental da união mística: a possessão interior de Deus e a maneira como é sentida
    1. Extratos
      1. Sabemos que na oração de quietude e que na plena união Deus faz-se Ele mesmo presente: devemos agora provar que isto tem lugar como uma regra sem que Ele seja visto
      2. Há cinco sentidos espirituais
      3. Na união mística a alma alcança Deus por um toque espiritual
      4. A sensação espiritual comparada ao sentido do cheiro
  5. A união mística: suas dez características subsidiárias. Descrição da primeira: a impossibilidade de obter este estado por nós mesmos
  6. A quarta e a quinta características da união mística: obscuridade, incompreensibilidade
    1. Excertos
      1. A obscuridade divina
  7. A sexta característica da união mística (a parte desempenhada pelas imagens e o raciocínio)
    1. Excertos
      1. A contemplação mística não é produzida pelas imagens sensíveis
      2. De certas frases abreviadas
  8. A sétima e a oitava características da união mística: flutuações — pequeno esforço
    1. Excertos
      1. Santa Teresa sobre as flutuações na oração
  9. A nona característica da união mística: sentimentos de amor, etc
    1. Excertos
      1. Dos sentimentos de amor
  10. A décima característica da união mística: impulsão para as virtudes
    1. Excertos
      1. Virtudes que acompanham a união mística
      2. Como as vezes elas são adquiridas sem esforço e até subitamente
      3. Contemplativos a serem tratados indulgentemente
      4. Sofrimentos a não serem pedidos
      5. Porque Deus não dá as graças místicas mais frequentemente
  11. A décima-primeira característica da união mística: a ligadura
    1. Alguns fatos concernentes à oração, se interior ou vocal
    2. Alguns fatos a respeito dos pensamentos e reflexões
    3. Três regras de conduta relativas à ligadura
    4. Várias notas
    5. Excertos
      1. Da dificuldade encontrada em recitar orações ou fazer reflexões durante a oração de quietude (descrição e regras)
      2. Da ligadura durante a oração de união plena
      3. Como é possível pensar sobre a Sagrada Humanidade de Nosso Senhor
      4. Da persistência do estado místico em meio às ocupações exteriores

- Um estudo de cada um dos graus da união mística separadamente

  1. As duas noites da alma. A fronteira do estado místico
    1. Descrição da primeira noite
    2. Vários detalhes a respeito da primeira noite
    3. Natureza da segunda noite
    4. A questão da terminologia
  2. Mais detalhes a respeito da oração de quietude (o primeiro estágio da união mística)
    1. As fases sucessivas
    2. Como o Diretor pode reconhecer se uma pessoa teve a oração de quietude
    3. Alguns outros fatos observados
    4. De uma ilusão que facilmente evitável
    5. Excertos
      1. O diabo não pode nem produzir o estado místico nem compreendê-lo
      2. Não é necessário esconder da alma as graças místicas que se recebe
  3. Detalhes a respeito da plena união (o segundo estágio da união mística
    1. Excertos
      1. Santa Teresa sobre a plena união
  4. Êxtase (o terceiro estágio da união mística)
    1. definição e primeira série de fatos
    2. O que é que tem lugar na alma durante o êxtase?
    3. Erros a respeito do êxtase: Como é confundido com certas condições doentias
    4. Excertos
      1. Vários efeitos de rapto
      2. Visões da Divindade e de certos Atributos Divinos no êxtase
      3. Mesmo a contemplação em êxtase é um misto de luz e escuridão
      4. Expansão da inteligência durante o êxtase e os estados vizinhos
      5. A maneira na qual, de acordo com certos místicos, Deus é visto
  5. O casamento espiritual ou união transformadora (quarto e último estágio da união mística)
    1. Excertos
      1. As núpcias espirituais e a união transformadora

- Revelações e visões

  1. Das revelações e visões (de coisas criadas). Parte descritiva
    1. Diversas espécies de revelações
    2. Detalhes descritivos concernentes às locuções interiores
    3. Detalhes a respeito das visões (de coisas criadas), especialmente a visão imaginativa
    4. Várias questões
    5. Excertos
      1. Descrição e objeto das visões intelectuais
  2. Revelações e visões. Ilusões a serem evitadas
    1. Cinco causas de erro que podem ter uma influência sobre verdadeiras revelações, ou revelações vistas como verdadeiras, em certos períodos e em certos países
    2. Cinco causas de revelações absolutamente falsas
    3. A segurança da união mística comparada com as revelações
  3. Revelações e visões. Curso a seguir em nossos juízos com respeito a elas
    1. Do grau de probabilidade ou certeza que se pode alcançar
    2. Sete espécies de Questionamento a serem feitos a respeito da pessoa que crê ela mesma ser assim favorecida
    3. Nove pontos sobre quais informações deveriam ser obtidas, seja com relação à revelação, considerada em si mesma, ou as circunstâncias que a acompanham
    4. Conclusões a tirar dos dados precedentes
    5. Excertos
      1. Como o diabo algumas vezes nos inclina a certas virtudes. Sinais de sua ação
  4. Revelações e visões. Regras de conduta
    1. Sete regras para o diretor
    2. Sete regras para aqueles que creem eles mesmo receber revelações e visões
    3. Excertos
      1. Como fazer o máximo para se cuidar de revelações
      2. Como deveríamos regular nossas ações não por revelações, mas por raciocínios contundentes
      3. O diretor deveria lidar gentilmente com aqueles que creem eles mesmo ter revelações

- Provações enviadas aos contemplativos

  1. Pesquisa geral
  2. Das duas primeiras espécies de provações
  3. Sofrimentos interiores
  4. As doze primeiras espécies
  5. Escrúpulos
  6. Aridez
  7. Possessão diabólica
  8. Obsessão diabólica
  9. Exemplos de provações de longa duração
  10. Excertos
    1. Do sofrimento dos contemplativos

- Misticismo: algumas questões suplementares

  1. Do desejo da união mística
    1. Excertos
      1. Deseja pela união mística
  2. As qualidades necessárias para um diretor
    1. Excertos
      1. A amplitude de mente necessária para um diretor
      2. Da gentileza a ser expressa
      3. Da necessidade de um bom diretor
  3. Do quietismo
    1. Pesquisa geral
    2. Alguns pontos da doutrina quietista
    3. Os exageros dos escritores ortodoxos a respeito do abandono
    4. Excertos
      1. Passagens quietistas ilustrativas de seu princípio fundamental: a busca pelo mínimo de atividade
      2. Aplicação: a supressão dos pensamentos
      3. Aplicação aos desejos, petições, e exercícios exteriores de piedade
      4. Aplicação à persecução da virtude e a resistência às tentações
      5. Da espera pelo movimento Divino
  4. Raridade ou frequência dos estados místicos
    1. Vários casos a serem examinados
    2. Todos os santos possuem um estado místico?
    3. Disposições favoráveis, ou opostas, ao estado místico
  5. Terminologia, e em particular a de Santa Teresa
  6. Métodos científicos no misticismo descritivo
    1. Progresso desta ciência: suas fontes
    2. Classificações
  7. Uma discussão a respeito de algumas questões teóricas
    1. Há uma levitação natural?
    2. Há estigmata natural?
    3. Êxtases naturais?
    4. natureza da união e da visão dos místicos
    5. Causas da alienação dos sentidos e da ligadura
    6. As duas noites de São João da Cruz
    7. Os céticos confrontados com os místicos

- A União Mística, Cântico