<a target=“_blank” href=“http://hyperlogos.info/livrosamazonfr/html/gp/entity/Madeleine-[[gnosticismo:scopello:start|Scopello]]/B004MX5QDM/?ie=UTF8&tag=philosophie04-21&linkCode=ur2&camp=1642&creative=19458”>Madeleine Scopello</a><img src=“https://www.assoc-amazon.fr/e/ir?t=philosophie04-21&l=ur2&o=8” width=“1” height=“1” border=“0” alt=“” style=“border:none !important; margin:0px !important;” />: Les Gnostiques Tradução de Antonio Carneiro
A doutrina de Ptolomeu é a base da obra polêmica de Irineu de Lião contra os gnósticos. Irineu era como de fato bem informado sobre o pensamento desse mestre, que lhe era contemporâneo.
Ptolomeu é um teólogo, e, um exegeta de primeira ordem: nas escolas valentinianas, consagrava-se muito tempo ao estudo da Bíblia à qual se aplicava uma exegese alegórica. O mito da criação do Gênese é o objeto de uma interpretação inovadora e ousada que agita os dados tradicionais da exegese judaica e cristã.
Se Irineu não conservou senão alguns extratos de Ptolomeu, Epifânio por sua vez transmitiu-nos uma obra completa deste autor (“Panarion” 33, 3, 1-33, 7, 10). Trata-se de uma carta dogmática que Ptolomeu escreveu à Flora, uma mulher da alta sociedade romana que vinha aderir à religião gnóstica. Esta carta apresenta um ensinamento menos complexo que a doutrina mítica, reservada aos iniciados, e guia os primeiros passos da nova adepta. O mestre lhe explica um dos pontos chaves da doutrina gnóstica: a clara distinção que existe entre um Deus superior desconhecido e um segundo Deus criador imperfeito. Este último é o deus dos Judeus. Para demonstrar isso, Ptolomeu comenta várias passagens do Antigo Testamento.
Excertos e estudos: