RIBET DIREÇÃO ESPIRITUAL

ASCESE CRISTÃ — MEIOS DE PERFEIÇÃO

A direção espiritual

- Necessidade de um diretor - Enumeração de meios exteriores - O primeiro é a direção espiritual: o diretor e o confessor - Diversos pontos de vista a examinar sobre a questão da direção - A necessidade do diretor tirada da prática universal - Proclamada pelos santos doutores - sancionada pela Igreja - Baseada na natureza da Igreja, que procede pela via da Autoridade - E sobre nossa impotência em nos conduzir a nós mesmos - A falta de diretores é causa que muitas almas se perdem - No entanto Deus não falta jamais à boa vontade - Escolha de um diretor - Importância desta escolha - Diferentes maneiras de faze-lo - As qualidades que se busca em um diretor - É preciso ainda a simpatia - Não seria preferível que cada fiel se endereçasse a seu pastor? - As relações com o diretor - Em quais disposições se deve tratar com o diretor - O respeito inspirado pela fé - A abertura da alma - Vigilância para nada misturar de humano - O lugar e o modo desta confidências - Não se deve esconder nada daquilo que interessa a consciência, seja no passado, seja no presente - A docilidade, condição absolutamente indispensável - A constância, última disposição necessária - Inconvenientes e perigos da inconstância - Os casos onde seria bom mudar de diretor - Qualidades de um diretor - A ciência - As quatro condições de uma sábia direção: a ciência, a piedade, o zelo e o discernimento dos espíritos - Necessidade da ciência - A ciência competente - A ciência eminente - A experiência completa a ciência - Sem a doutrina, a prática não pode servir de regra - A piedade - A piedade para com Deus - Ela se revela em um diretor pelo cuidado que toma em sua santificação pessoal - Ela lhe inspira simpatia e devoção para as almas - O diretor desprovido de piedade expõe sua salvação - Sua ação pelo menos cessa de ser sobrenatural - Ele não santifica as almas, pode perdê-las - Ministério fecundo de um diretor piedoso - Seus progressos na perfeição - O zelo - O zelo é necessário ao diretor - Qualidades do zelo: ele deve ser puro de qualquer intenção humana e desordenada - Os signos da intenção pura - Os motivos sobrenaturais - O zelo deve ser esclarecido - Ele deve ser paciente - A paciência não exclui a firmeza - O discernimento dos espíritos - Necessidade e importância do discernimentos dos espíritos - O que deve ser entendido por espírito - Os três espíritos que movem o homem - Suas diversas maneiras de se manifestar - É raro que se possa JULGAR com certeza - A fonte divina do discernimento - Deus a concede a quem ele quer e na Medida que lhe satisfaz - A fonte humana: por este lado o discernimento dos espíritos se torna uma Arte - Os dois elementos da arte: a teoria e a prática - Os sinais do espírito de Deus - Notas do espírito diabólico - Características do espírito humano