DAVY MEDIEVAL

Marie Madeleine Davy — INICIAÇÃO MEDIEVAL. A FILOSOFIA NO SÉCULO XII

Esquema-resumo sobre o qual estaremos aditando citações, excertos e comentários. Construído a partir do índice do original em francês, “Initiation Médiévale. La philosophie au douzième siècle”, de Marie-Madeleine Davy (Albin Michel, 1980).

INICIAÇÃO MEDIEVAL

Prefácio Preliminar - O sentido de uma época A civilização antiga foi mediterrânea. Em se desdobrando par ao norte, a civilização medieval devia transformar os antigos quadros. O período de transição efetuado do III ao IV séculos provocou uma nova geografia sobre o plano das ideias e das doutrinas. Os poderes temporais abalados e o eterno movimento de mutação dos povos modificaram as estruturas e o pensamento. - A fragmentação da história - A Idade Média - A Idade Média no espaço - Originalidade do século XII e a Filosofia A filosofia do século XII engendra uma atmosfera de festa. Religando o terrestre ao celeste, a filosofia alcança um estado de jubilação interior. Em um sentido idêntico, Orígenes CONTRA CELSO VIII,22), interpretando Clemente de Alexandria, dirá que cada dia é uma festa para o sábio, todos os dias sendo domingos posto que pertencem a Deus. Da mesma maneira, para o filósofo, a Pascoa é celebrada de uma maneira cotidiana, posto que todos os instantes há “passagem” em Deus. Quanto à Pentecostes, ela é celebrada pela espera do espírito. As fontes: Atenas, Jerusalém e Roma - A Origem da Sabedoria e da Filosofia - Lugar da filosofia nas artes liberais - A Filosofia e as artes do Trivium e do Quadrivium - A cristianização das artes liberais - As escolas e as artes liberais - O monaquismo e as artes liberais - A filosofia grega - Sabedoria e Filosofia no Antigo Testamento - A sabedoria e o sábio no Antigo Testamento - Encontro entre as tradições judaica e grega: Filão - Sabedoria e Filosofia no Novo Testamento - A Patrística: Padres gregos e latinos - Os Padres da Igreja e a Filosofia - Padres gregos - O “latrocínio” cometido pelos gregos - O enxerto - Subordinação à filosofia grega - O “Corpus areopagiticum” - Padres latinos A via do filósofo - A conversão à filosofia - Encontro com a Filosofia - Filosofia e Boécio - O acesso ao país da Filosofia - Os modelos do Filósofo - A Mãe divina, Filósofo - Os livros da Filosofia - Os livros da Natureza e a Escritura santa - O universo é um todo - Natureza e idolatria - O visível conduz ao invisível - O livro das Escrituras sagradas - A Escritura na tradição judaica - Presença de Deus e da Natureza no homem - O livro do dentro - Se conhecer e viver consigo - O templo da Sabedoria - A ornamentação do templo - As escolas de filosofia no século XII - Filósofos do tempo e filósofos da eternidade - O monge-filósofo e a teologia - A ciência profana - A aquisição da verdadeira Filosofia - As escolas de filosofia profana - A escola de Abelardo - A escola de Chartres - As escolas de cônegos regulares - A escola de São-Victor - As escolas de filosofia do Cristo - A escola cisterciense - Os filósofos da experiência: os cartuxos

As Filosofias - A filosofia profética - Evolução do profetismo - Inspiração dos profetas - Profetismo místico - Profetismo do século XII - Faces de profetas - O profetismo político-religioso - Messianismo - Presença do invisível - Natural e sobrenatural - Sentido do maravilhoso - A filosofia ascética - O papel da ascese - O encratismo - O valor da intenção - Os sentidos exteriores e interiores do monge-filósofo - O celibato do filósofo - As nupcias do filósofo com a sabedoria - A filosofia monástica - Características do monaquismo ocidental - A vestimenta do monge-filósofo - A comunidade religiosa - O monge-filósofo e a pobreza - O manual do monge-filósofo: O Cântico dos Cânticos - A filosofia eremítica - Filosofia e vida angélica - A passagem da tenda à casa da sophia Conclusão