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ORIGENES JOÃO LIVRO X

Orígenes — COMENTÁRIOS AO Evangelho de João Orígenes In Jo X

Commentaire sur saint Jean

Resumo

- Livro X - Introduções - Texto comentado do livro X - Introdução ao livro X - Descida a Cafarnaum - O texto - Citações dos sinóticos - Necessidade do sentido espiritual para resolver as contradições dos Evangelhos - Parábola dos quatro observadores - Natureza espiritual do conteúdo dos evangelhos - Complementaridade das Escrituras - Contrastes na pessoa de Jesus - Paulo tudo para todos - Diversos aspectos da personalidade de Pedro - Outras contradições: dificuldade de seu interpretação - Explicação do texto de João - O momento e o lugar - Os poderes descidos com ele - Duração da estada do Cristo junto dos medíocres e dos santos - A exegese de Heracleon - Ele não conhece nem obra nem palavra de Jesus em Cafarnaum - Os sinóticos o refutam - Síntese dos dados dos evangelhos - E a Páscoa dos Judeus estava próxima. - Festas humanas, festas da Lei, festas celestes - Páscoa de Deus e Páscoa dos judeus - Páscoa celeste - Interpretação espiritual das festas judias - Caráter simbólico das prescrições - Ordenamentos concernentes ao cordeiro e sacrifício da Cruz - Manducação do Verbo - Pela vida - Pelo estudo - Proximidade da estada em Cafarnaum e da Páscoa dos judeus - Os Vendedores caçados do Templo: E Jesus subiu a Jerusalém. Encontrou, sentados no templo, os mercadores de bois, de carneiros e de pombas e os cambistas. Depois de preparar um chicote de cordas, caçou do templo os carneiros e os bois; jogou ao chão o dinheiro dos cambistas e virou suas mesas. Disse aos vendedores de pombas: levem isto daqui; não fação da casa de meu Pai uma casa de tráfico. Então seus discípulos lembraram-se do que estava escrito: o zelo de tua casa me devora. - Os textos - Passagens paralelas dos sinóticos - Associam o episódio dos vendedores caçados do templo à entrada triunfante em Jerusalém - Esta mesma entrada segundo João - Contradições entre os evangelistas - Interpretação espiritual do episódio dos vendedores caçados do templo - Jerusalém - Os traficantes - Jesus ab-roga os sacrifícios do templo - Jesus purifica a alma - Interpretação literal - O relato - Caráter prodigioso da intervenção de Jesus - Presença dos discípulos - Interpretação literal da entrada em Jerusalém segundo Mateus - O relato - Suas dificuldades - Isso não vale a pena ser contado - Toda a profecia não é realizada - Tudo isso é indigno do Filho de Deus - Distorções - A Casa do Pai ou de oração — casa de tráfico ou caverna de ladrões - Interpretação espiritual da entrada em Jerusalém - Condições requeridas do exegeta - Entrada do Verbo na alma - Jesus caça todos os inimigos de seu povo - O jumenta e um jumentinho: seu remetimento - Condições nas quais eles foram pegos - Diferenças entre os evangelhos - A profecia de Zacarias - O jumentinho ignorava toda razão - A interpretação de Heracleon - Suas afirmações - A resposta de Orígenes - O Templo destruído e reconstruído em três dias: Ora os judeus lhe responderam dizendo: Que sinal nos mostras para agir assim? Jesus lhes respondeu e disse: destruais este templo; em três dias eu o reerguerei. - Os adversários - Pertinência da resposta de Jesus - Templo e corpo de Jesus, figuras da Igreja - Ressurreição do corpo, que é a Igreja - Necessidade de morrer para receber - Os três tempos da ressurreição - Três más interpretações deste texto - Pelos monarquianistas - Por Heracleon - No processo de Jesus - Os judeus lhe disseram: Foi preciso quarenta e seis anos para construir este templo e tu, tu o soerguerás em três dias? - O Templo de Jerusalém - Mas ele falava do templo de seu corpo. Assim, quando Jesus foi ressuscitado dentre os mortos, seus discípulos se lembraram destas palavras e creram na Escritura e na palavra que Jesus havia dito. - Corpo de Jesus e Igreja: moradas da glória de Deus - Esforço para relacionar à Igreja todos os detalhes do templo - Dificuldade e interesse do empreendimento - As pedras vivas - Os trabalhadores - Duração e data - Primeiro parêntese: o sentido literal é impossível - A escada - O dabir - Salomão e Hiram - Segundo parêntese: impossibilidade de tudo explicar - A destruição e a restauração do templo - Fé parcial e fé perfeita - Durante sua estada em Jerusalém, na festa da Páscoa, muitos creram em seu nome à vista dos milagres que ele fazia. Mas Jesus não fiava neles, porque ele os conhecia todos e porque não tinha necessidade que lhe fornecessem testemunho sobre o homem: ele salvava, ele, aquilo que há no homem. - Crer nele e crer em seu nome - “O homem” que Jesus conhecia