===== BOEHME HOMEM III ===== JACOB [[theosophos:boehme:start|Boehme]] — Franz Hartmann — Cristianismo Pessoal Retiradas do estudo de Franz Hartmann sobre Boehme, traduzido e oferecido pela SCA. "A vontade da alma é livre, e ela pode mergulhar no nada de si mesma e se conceber como o nada, quando irá despontar como um ramo da árvore da vida divina, e provar do amor de [[biblia:figuras:divindade:deus:start|Deus]]; ou poderá em sua vontade-própria surgir no fogo e desejo de se tornar uma árvore separada". (Quarenta Questões... II. 2). "O Homem era uma individualidade mista, destinada a ser uma imagem de acordo com o mundo interior e também de acordo com o mundo exterior; mas como o símbolo de Deus, deveria governar com a consciência interior sobre a consciência exterior". (Menchwerdung I 3 13). "Não se pode permitir que a constelação (influências astrais) do macrocosmo governe o homem; ele possui em si sua constelação própria (o espírito, a ideia), capaz de sintonizar-se à harmonia do alto e à evolução do mundo [[biblia:figuras:divindade:divino:start|Divino]]". (Cartas, I 8). "Todo o desejo do homem deveria ser colocado na luz; então a luz teria se mostrado em suas essências e desejo, preenchendo todas as coisas como se fosse uma só vontade". (Tilk, I 542). "A alma de Adão poderia ter governado poderosamente sobre o princípio externo, caso tivesse entrado novamente com sua vontade no coração de Deus, na palavra do Senhor". (Quarenta Questões... IV 2). "O mundo externo também é de Deus e pertence à Deus; o homem foi criado ali, para que pudesse trazer novamente o externo para o interno; o fim para o princípio". (Cartas, XI 18). "Adão também foi criado na qualidade externa, para manifestar em formas e executar em obras aquilo que havia sido percebido na sabedoria eterna". ([[evangelho-de-jesus:encarnacao:start|Encarnação]] de [[biblia:figuras:nt-personagens:cristo:start|Cristo]]..., I 4). "O Homem foi criado no Paraíso, que brotou sobre a terra, e da terra do paraíso foi criado o corpo de Adão, pois ele era um senhor da terra; ele estava destinado a revelar as maravilhas da terra. Se esse não fosse seu propósito, Deus o teria dotado de um corpo angélico; mas nesse caso o ser substancializado com suas qualidades maravilhosas não seria revelado". (Encarnação de Cristo..., II 12). "O homem permanecia nos [[theosophos:boehme:tres-principios:start|três princípios]], que se encontravam em igual concordância dentro dele, mas não fora dele; pois o mundo de trevas tinha um desejo diferente daquele do mundo de luz; da mesma forma, o mundo externo tinha um desejo diferente daquele do mundo de trevas e do mundo de luz. Assim, a imagem de Deus estava entre os três princípios, onde todos em seu desejo eram condutores àquela imagem. Cada um deles queria se manifestar em Adão, para tê-lo em seu próprio regimento ou como governador, e para manifestar suas maravilhas através dele". (Mysterium, XVII 34). "No homem primordial, antes da queda, as qualidades para a diferenciação e [[philokalia:philokalia-termos:auto:start|auto]] satisfação estavam em igual poder-vontade, e o desejo de cada uma era introduzido na unidade de Deus. Isso provocou a inveja do demônio e ele enganou as sete qualidades da vida, despertando nelas um desejo pervertido, persuadindo-as de que eram boas, e que se tornariam sábias, se as qualidades de cada uma de acordo com sua espécie, entrasse em harmonia própria, e que nesse caminho o espírito provaria e reconheceria o bem e o mal". (Tabulae Principice, 68). "A alma de Adão apaixonou-se pela criação da palavra formada em sua diferenciação, sem a conscientização do poder de distinção, ela entrou na concupiscência, na diferenciação". (Grace, VI 33). "A alma queria conhecer como seria se a temperatura se separasse, ou seja, se dividisse, como o calor e o frio, a umidade e a secura, a dureza e a moleza, o azedo e o doce, o amargo e o salgado; ela queria provar estas e as outras qualidades separadamente, embora isso tivesse sido proibido a Adão, por Deus". (Grace, III 34). "O espírito de Adão buscava o fruto terrestre, pertencente à natureza da terra corrupta, portanto a natureza formou para ele uma árvore semelhante à terra corrupta; pois Adão era o coração na natureza; desta forma, ele auxiliou na formação dessa árvore, da qual desejava comer". (Aurora, XVII 20). "A árvore da tentação cresceu pelo poder da fome de auto conhecimento do bem e do mal. Não se pode dizer que se tratava de alguma outra espécie de produto, diferente do resto das árvores; a diferença é que estava manifestado ali o desejo terrestre de consciência do bem e do mal; enquanto que as outras árvores e plantas encontravam-se penetradas pelo santo e paradisíaco Mercúrio, de modo que as qualidades estavam em igual harmonia; o calor e o frio não estavam manifestados de forma separada".(Cons. Stiefel... II. 80). "Na árvore do auto conhecimento do bem e do mal havia as qualidades em maldição, como acontece agora, ou seja, cada uma delas estava manifestada em si mesma, buscando preponderar. Elas saíram de sua harmonia, e desta forma todos os três princípios estavam manifestados naquela árvore, separadamente. Portanto, [[biblia:tipologia:moises:start|Moisés]] (sabedoria) a denomina árvore do conhecimento do bem e do mal". (Mysterium, XVII 15) "A Razão (o raciocínio do homem) diz: 'Por que Deus permitiu que Adão extraísse a árvore da tentação da terra, através de sua imaginação?' O Cristo diz: 'Se você tiver fé do tamanho de uma [[evangelho-de-jesus:parabolas-evangelicas:semente-de-mostarda:start|Semente de Mostarda]], e disser à montanha: mova-se para o mar; assim será feito'. A alma-espírito (alma espiritual) foi produzida da onipotência divina, do centro da natureza eterna, onde todos os seres foram criados. Por que então não seria ela poderosa? Ela era uma [[misticismo-renano-flamengo:misticos-renano-flamengos:paralelos-renano-flamengos:centelha:start|Centelha]] de fogo emanada do poder de Deus, mas depois de ter sido reunida num ser criado (individualizada como um organismo) deu passagem a seu próprio desejo egoísta, rompendo-se com o todo, causando corrupção em si mesma. O poder da alma, antes da invasão da vaidade, era tão grande que não podia ser subjugado a nada; o mesmo ocorreria agora, hoje mesmo, se a compreensão não tivesse sido retirada". (Mysterium, XVII 41). "A previsão divina reconheceu que o demônio estava preste a separar a humanidade, introduzindo-a no desejo demoníaco; portanto, Deus colocou diante dela a árvore da vida e a do conhecimento do bem e do mal; com isso deu-se início à ruptura (morte) do corpo externo. Ele assim o fez para que o homem buscasse o centro do mundo de trevas" (Mysterium, XVII 38). {{indexmenu>.#1|skipns=/^playground|^wiki/ nsonly}}