===== PALINGENESIA =====
[[philokalia:philokalia-termos:start|Philokalia-Termos]] — [[philokalia:philokalia-termos:palingenesia:start|palingenesia]] = RENASCIMENTO, [[philokalia:philokalia-termos:regeneracao:start|REGENERAÇÃO]]


VIDE: RENASCER; RENOVAÇÃO; [[philokalia:philokalia-termos:apokatastasis:start|apokatastasis]]; [[philokalia:philokalia-termos:genesis:start|genesis]]; [[philokalia:philokalia-termos:anagennao:start|anagennao]]
[[evangelho-de-jesus:start|Evangelho de Jesus]]: NASCER DE NOVO
Ao que lhe disse Jesus: Em verdade vos digo a vós que me seguistes, que na regeneração, quando o [[biblia:figuras:pai-mae-filho:filho:start|Filho]] do homem se assentar no trono da sua glória, sentar-vos-eis também vós sobre doze tronos, para [[evangelho-de-jesus:sermao-da-montanha:julgar:start|JULGAR]] as doze tribos de [[philokalia:philokalia-termos:israel:start|Israel]]. (Mt 19:28)

...não em virtude de obras de justiça que nós houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou mediante o lavar da regeneração e renovação (anakainoseos) pelo [[biblia:figuras:espirito-santo:start|Espírito Santo]], (Tit 3:5)

Substantivo composto de palin (outra vez) e genesis (nascimento, origem). Se refere comumente a vários tipos de renovação: retorno ou restauração de algo; a volta às circunstâncias anteriores; a terminação de um cativeiro; a restauração da saúde. A noção original não se referia ao nascimento humano.
#Usado pelos estoicos no contexto cósmico: renascimento do cosmos após uma conflagração mundial (ekpyrosis).
#Plutarco usa na descrição dos mitos de Dionísio e de Osíris, e em sentido individual para o renascimento de almas (anabiosis)
#AT ocorre com frequência, assim como no judeu helênico (Philon). ([[theosophos:theosophia-estudos:riffard:start|Pierre Riffard]])
Julius Evola: [[theosophos:start|Theosophia]] PRACTICA

Para poder analisar o processo de palingenesia é preciso observar como o corpo natural tenebroso é segundo Gichtel, formado e constituído. Nosso autor segue [[theosophos:boehme:start|Boehme]] e ensina que a [[biblia:figuras:divindade:start|Divindade]] compreende, por assim dizer, ao mesmo tempo si mesma e seu contrário: ela não é somente Sim, ela também é Não; não somente Luz, mas também Trevas (Fogo, Ardor). No princípio, estas duas potências divinas se confundiam, elas se harmonizavam e se equilibravam uma a outra. O homem, pela "queda", rompe este equilíbrio e dá preponderância à segunda das potências que se destaca, se constitui por ela mesma, e em lugar de se temperar graças a primeira, entre em conflito com ela e tenta absorvê-la. O Fogo, uma vez separado, se torna desejo e devora por seu ardor a umidade oleosa, de sorte que a luz se apaga e que o fogo deixa então um depósito negro. É desta mesma maneira que se produz a separação da matriz de Luz ou de Água viva e a corrupção do corpo luminoso paradisíaco ao qual se substitui, durante o [[gnosticismo:gnose:sono:start|Sono]], o negro corpo terrestre, sede do apetite insaciável, da doença e da morte — morte interiormente, a alma se tornou o "inferno" onde age a corrupção terrestre.
---

{{indexmenu>.#1|skipns=/^playground|^wiki/ nsonly}}