===== ESO ANTHROPOS ===== [[philokalia:philokalia-termos:start|Philokalia-Termos]] — [[philokalia:philokalia-termos:eso-anthropos:start|eso anthropos]] = HOMEM INTERIOR VIDE: [[philokalia:philokalia-termos:palaios-anthropos:start|palaios anthropos]] Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia. (2Co 4:16) CRISTOLOGIA [[ate-agostinho:paulo:start|Paulo Apóstolo]]: HOMEM EXTERIOR E INTERIOR Padres da Igreja: Citações em nosso site francês [[estudos:danielou:start|Jean Daniélou]]: PLATONISMO E TEOLOGIA MÍSTICA — [[philokalia:philokalia-termos:anachoresis:start|anachoresis]] [[philokalia:start|Philokalia]] Um tema constante na Philokalia, segundo Richard Temple, é a dualidade do homem composta dos sentidos e percepções sensoriais em sua vida exterior e visível, e de uma alma ou vida interior e invisível. O mundo exterior pertence a matéria perecível; o mundo interior pertence a [[biblia:figuras:divindade:deus:start|Deus]]. A capacidade do homem de “conhecer a criação visível” depende do crescimento e sustentação de suas faculdades interiores. Diferentemente de sua natureza animal que desenvolve-se por si mesmo, o lado espiritual do homem vem a ele incompleto e apenas como uma possibilidade. Um universo inteiramente novo existe além daquele que ele conhece através da percepção física, mas ele tem de descobri-lo por ele mesmo. Nos excertos de alguns autores da Philokalia, onde se apresenta claramente a ideia do mundo interior e exterior do homem, a palavra “intelecto” ([[philokalia:philokalia-termos:nous:start|nous]]) não deve ser tomada como significando a função de pensar. O intelecto tem o sentido encontrado na filosofia platônica onde significa “inteligência superior” ou espírito. [[philokalia:philokalia-autores:maximo-o-confessor:start|Máximo o Confessor]]: Dado que o homem é composto de alma e corpo ele está sob a ação de duas leis, seja a lei da carne seja a lei do espírito; a lei da carne tem uma ação sensorial e a lei do espírito tem uma ação mental ou espiritual. Entretanto, agindo de uma maneira sensorial a lei da carne habitualmente liga o homem com a matéria, enquanto a lei do espírito, agindo mentalmente ou espiritualmente, leva à direta união com Deus. Não é fora deles mesmos que aqueles que buscam o Senhor devem procurar, mas neles mesmos. Simeão o Novo Teólogo: Único em toda criação visível e invisível o homem é criado dual. Ele tem um corpo composto de quatro elementos, os sentidos e a respiração, e tem uma alma invisível, insubstancial, incorpórea, juntada ao corpo de alguma maneira inefável e desconhecida; eles se interpenetram e ainda assim não compõem, combinam e ainda não coalescem. Eis porque o homem é tanto mortal quanto imortal, tanto visível quanto invisível, tanto sensorial quanto intelectual (i. é, espiritual), capaz de ver o visível e conhecer a criação invisível. Há dois mundos, o visível e o invisível... Dois sóis brilham nestes dois mundos, um visível e o outro intelectual. No mundo visível dos sentidos há o sol, e no mundo invisível do intelecto há Deus, que é chamado, e é, a verdade. O mundo físico e tudo mais nele é iluminado pelo sol físico e visível, mas o mundo do intelecto e aqueles que nele estão são iluminados pelo sol da verdade no intelecto. Assim sendo coisas físicas são iluminadas pelo sol físico e coisas do intelecto pelo dol do intelecto separadamente um do outro — nem o físico com o intelectual nem o intelectual com o físico. [[philokalia:philokalia-autores:gregorio-palamas:start|Gregório Palamas]]: Colete a mente que está dispersa pelos sentidos e a introduza dentro de si. Ouça como persistentemente aquele padres sempre aconselham os homens a conduzir a mente dentro de si mesmos e mantê-la lá. Calisto e Inácio: Esforce-se para entrar tua câmara interior e verás a câmara do céu, pois as duas são a mesma e a única entrada leva a ambas. ASCETISMO E MISTICISMO [[misticismo-renano-flamengo:eckhart:start|Mestre Eckhart]]: SERMÃO LI Debe saberse además, que San Jerónimo dice, y también los maestros en general lo hacen, que todo hombre, desde el comienzo de su existencia humana, tiene un espíritu bueno, (o sea) un ángel y un espíritu malo, (o sea) un diablo. El ángel bueno da consejos empujando continuamente hacia aquello que es bueno, que es [[biblia:figuras:divindade:divino:start|Divino]], que es virtud y celestial y eterno. El espíritu malo aconseja al hombre empujándolo siempre hacia aquello que es temporal y perecedero, y que es vicioso, malo y diabólico. Este mismo espíritu maligno charla continuamente con el hombre exterior y por intermedio de él persigue en secreto (y) en todo momento al hombre interior, de la misma manera que la serpiente charlaba con la señora [[biblia:tipologia:eva:start|Eva]] y por intermedio de ella con Adán, su marido. (Cfr. Génesis 3, 1 ss.). El hombre interior, éste es Adán. El varón en el alma es el árbol bueno que da sin cesar frutos buenos y del cual habla también nuestro Señor (Cfr. Mateo 7, 17). Es también el campo en donde Dios ha sembrado su imagen y semejanza, y donde siembra la buena semilla, la raíz de toda sabiduría, de todas las artes, de todas las virtudes, de toda bondad, (o sea la) semilla de la divina naturaleza (2 [[biblia:figuras:nt-personagens:discipulos:pedro:start|Pedro]] 1, 4). Semilla de divina naturaleza, esto es el Hijo de Dios, la Palabra de Dios (Lucas 8, 11). TRATADOS — DEL HOMBRE NOBLE 3 Johannes [[misticismo-renano-flamengo:eckhart:seguidores:johannes-tauler:start|Tauler]]: HOMEM INTERIOR E EXTERIOR PERENIALISTAS Frithjof Schuon: HOMEM INTERIOR [[gnosticismo:start|Gnosticismo]] Antonio [[gnosticismo:orbe:start|Orbe]]: ANTROPOLOGIA DE SÃO IRINEU Na síntese de [[ate-agostinho:origenes:start|Orígenes]] das duas criações, com a aparição do homem essencial, resolve a existência do mundo inteligível, constituído por mentes (noes) ou homens-homens (anthropoi anthropoi). Não é um cosmos, morada de anjos e homens, mas algo exclusivamente integrado por mentes, em estado anterior a todo diferença entre homem, anjo, arcanjo, alma... No entanto com a criação sui generis do homem sensível justifica a existência do cosmos sensível, habitação do homem material. Aqui o mundo está constituído por mais do que homens, pela infinidade de outros elementos sensíveis, em benefício do homem. No centro de ambos os mundos reside o anthropos: o noético no anthropos inocente e indiferenciado; o sensível, no anthropos pecador e diferenciado pelo corpo. A ordem paulina — primeiro o homem animal, logo o espiritual — não embaraçaria demasiado a Orígenes; mas tampouco o favoreceria. Orígenes modificou algumas premissas de Fílon, enriquecendo-as com ajuda de São Paulo e enredando-as com suas próprias, autônomas especulações; igual ocorreu em seguida entre os origineanos. Da dupla criação vem as duas naturezas paulinas (Segundo Rom 7,22s): o homem interior, que se deleita na Lei, e o exterior, sensível ao cativeiro de seus membros sob a lei do pecado. A alma — homem interior — feita a imagem de Deus, contrasta com o corpo — homem externo — formado da terra. O homem se compõe por esta via de duas naturezas, cuja origem se situa em duas ações divinas. Por muito que tenha perdido entre os Padres ocidentais a doutrina origeneana, retém um elemento comum de bastante importância. O mais específico do homem e, segundo fórmulas de Santo Ambrósio, o único essencial nele seria a alma, fruto da primeira criação. A herança platônica passou de Fílon a Orígenes, e de ambos a São Hilário e São Ambrósio, pondo — assim parece — o epicentro na alma, como se ela somente constituísse a essência do anthropos a título de imagem exclusiva de Deus. {{indexmenu>.#1|skipns=/^playground|^wiki/ nsonly}}