===== ASKESIS ===== [[philokalia:philokalia-termos:start|Philokalia-Termos]] — [[philokalia:philokalia-termos:askesis:start|askesis]] = ASCESE VIDE: ASCETISMO, [[philokalia:philokalia-termos:agon:start|agon]]; [[philokalia:philokalia-termos:praktike:start|praktike]]; [[philokalia:philokalia-termos:praxis:start|praxis]] Perenialistas: ASCESE E ASCETISMO [[evangelho-de-jesus:start|Evangelho de Jesus]]: E por isso procuro (askeo: me esforço, me empenho) sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com [[biblia:figuras:divindade:deus:start|Deus]] como para com os homens. (Atos 24:16) ! LE MONACHISME ASCÉTIQUE ORIENTAL L’ASCÉTIQUE CHRÉTIENNE — CHAPITRE PREMIER — PRÉLIMINAIRES (site francês) L’ASCÉTIQUE CHRÉTIENNE — CHAPITRE II — LES FAUSSES NOTIONS (site francês) [[philokalia:philokalia-autores:evagrio:start|Evágrio]]: "um trabalho bem ordenado sobre si-mesmo". Vida de St. [[philokalia:philokalia-autores:antonius:start|Antão]]: a versão latina da Vida de St. Antão traduz askesis por studio deifico. [[philokalia:philokalia-suplementos:teofano-o-recluso:start|Teofano o Recluso]]: ASCESE [[philokalia:larchet:start|Jean-Claude Larchet]]: ASCESE [[estudos:filosofia-medieval:ysabel-de-andia:start|Ysabel de Andia]]: MYSTIQUES D'ORIENT ET D'OCCIDENT As três qualidades que caracterizam a santidade de Santo Antão são: igualdade d'alma, hegemonia da razão ([[philokalia:philokalia-termos:logistikon:start|logistikon]]) e ser "segundo a natureza", expressão que se repete na VIDA DE SANTO ANTÃO para indicar a perfeição ([[philokalia:philokalia-termos:katartismos:start|katartismos]]) como retorno ao estado original do homem. Segundo G. Couilleau, deve-se interpretar a oposição natureza-cultura ou natureza-lei segundo uma tripla oposição: "natureza ([[philokalia:philokalia-termos:physis:start|physis]]), ensinamento (mathesis) e exercício (askesis), que se tornou lugar comum na Grécia clássica. Ouspensky: FRICÇÃO === Cabala === Mario Satz: Entre os gregos, askesis significava exercício e controle de si mesmo com vistas à obtenção de força, habilidade e maestria nos jogos atléticos. Os estoicos foram os primeiros a usar esta palavra em sentido moral, tendo-a passado aos cristãos. Mais adiante, nos primeiros séculos de nossa era, ascese veio a significar, para um cristão, principalmente abstenção de vinho e de vida conjugal, exatamente como faziam os antigos nazarenos bíblicos (Samuel, [[biblia:tipologia:sansao:start|Sansão]], Jesus), embriagados e casados com o si-mesmo de seus corações, abandonando todo bem quantitativo para percorrer o caminho do qualitativo. Embora fracassassem vez por outra, por serem as tentações muitas e variadas, o exercício ascético lhes parecia indispensável ao armazenamento e direcionamento de energia para um fim tão inescrutável e numinoso. Os primeiros ascetas cristãos foram os anacoretas ou ermitões do deserto, que se abstinham de quaisquer relações pessoais ou sociais, imaginando, desta forma, poderem ligar-se mais a Deus. O corpo, considerado pelos gregos quase sempre como matéria de orgulho e instrumento de prazer, foi tido pelos ascetas cristãos como desprezível e corrompido, devendo assim ser humilhado e reprimido. Pensou-se, durante cerca de duzentos anos, que este tipo humano, o asceta de vida austera, capaz de submeter-se as mais severas penitências, fosse o verdadeiro servo de Deus. No entanto, hoje, o fakir muçulmano, o “pobre”, despojado e mendicante, busca através da ascese um contato com o [[biblia:figuras:divindade:divino:start|Divino]], com um plenum somente acessível após um esvaziamento prévio, após atingir deliberada e conscientemente o vacuum tão bem expresso por São [[contra-reforma:joao-da-cruz:start|João da Cruz]]: “Deve-se, pois, ter a boca da vontade sempre aberta para Deus, vazia, sem nenhum resquício de apetite, para que Deus a encha com seu amor e doçura, tendo-se fome e sede somente de Deus.” {{indexmenu>.#1|skipns=/^playground|^wiki/ nsonly}}