===== APOLYTROSIS ===== [[philokalia:philokalia-termos:start|Philokalia-Termos]] — [[philokalia:philokalia-termos:apolytrosis:start|apolytrosis]] = REDENÇÃO, RESGATE, LIBERTAÇÃO, SALVAÇÃO VIDE: [[philokalia:philokalia-termos:soteria:start|soteria]] [[evangelho-de-jesus:start|Evangelho de Jesus]]: apolytrosis (Lc 21:28; Rom 3:24; Rom 8:23; 1Co 1:30; Ef 1:7; Ef 1:14; Ef 4:30; Col 1:14; Heb 9:15; Heb 11:35); lytron (Mt 20:28; Mc 10:45) Nos [[evangelho-de-jesus:evangelhos:start|Evangelhos]], nas formas gregas de lytron ou antilytron, resgate, preço do resgate; lytroo, resgatar, redimir, lytrosis, apolytrosis, redenção, libertação, soltura; lytrotes, redentor. Desde o século V AC, lytron e antilytron denotam os meios ou o dinheiro para um resgate. Acham-se também o significado de “recompensa”. Entre os gregos um resgate frequentemente era pago para soltar escravos, mas a palavra ocorre raramente em contextos rituais. O [[biblia:figuras:verbo:start|Verbo]] lytroo desde Platão significa “libertar com um resgate”, “redimir”. No NT lytron está presente somente nos [[evangelho-de-jesus:logia-jesus:ditos-de-jesus:start|Ditos de Jesus]], aparecendo geralmente com redação idêntica em [[evangelho-de-jesus:evangelho-personagens:discipulos-de-jesus:mateus:start|Mateus]] e Marcos; apolytrosis ocorre 10 vezes no NT. Padres da Igreja — em nosso site francês [[contra-reforma:afonso-de-ligorio:start|Afonso de Ligório]]: REDENÇÃO SUFISMO: Henry Corbin: REDENÇÃO [[philokalia:start|Philokalia]]: [[philokalia:larchet:start|Jean-Claude Larchet]]: REDENÇÃO René Guénon: O NASCIMENTO DO AVATARA Frithjof Schuon: REDENÇÃO Roberto Pla: [[gnosticismo:bnh:evangelho-de-tome:start|Evangelho de Tomé]] - [[gnosticismo:bnh:evangelho-de-tome:logion-87:start|Logion 87]] Na grande cena gnóstica da crucificação, no homem que permanece cravado na cruz, identificado com o corpo de Jesus, “deixado nele”, no corpo, como vestígio limitado de consciência instintiva, e para conferir ao corpo, — o vaso de pedra, ou de argila — a condição de “passível” é, segundo figuração oculta, Simão o cireneu. Por isto foi ele o que tomou sobre seus ombros a cruz, tal como era sua função no “anthropos” Jesus, para subir ao [[evangelho-de-jesus:paixao:calvario:start|Calvário]] e morre com o [[philokalia:philokalia-termos:soma:start|soma]] hílico de Jesus passível. - No [[gnosticismo:bnh:segundo-tratado-do-grande-set:start|Segundo Tratado do Grande Set]], se emprega esta notícia dos sinópticos: “Era outro o que levou a cruz sobre seu ombros”. Era outro sobre cuja cabeça puseram a coroa de espinhos”. Sem tal coroa, com efeito, não teriam confundido os soldados a Simão com Jesus. Mas a coroa trançada de espinhos o foi colocada em Jesus no pretório, antes de sair a caminho, e por isto não se diz nos evangelhos que fosse posta em Simão. Neste corpo de Jesus, preservado como passível na cruz pela permanência nele da “nefes”, o sopro de consciência psicossomática, aderido “naturalmente” ao corpo ..., é este corpo o homem da cruz do qual diz o gnóstico que está “sob a lei” (da Lei que leva a morrer inexoravelmente o que é mortal por natureza). É este o Jesus corpóreo, passível. Também adverte o autor cristão do [[gnosticismo:bnh:apocalipse-de-pedro:start|Apocalipse de Pedro]] que este corpo passível de Jesus é o “resgate” da salvação do homem, o que eles (os que negam o [[biblia:figuras:nt-personagens:cristo:start|Cristo]]) “desonram”, o “[[biblia:figuras:pai-mae-filho:filho:start|Filho]] de sua glória vã (glória contraposta à glória de luz verdadeira, o Filho, manifestada por Jesus no monte quando se dá a [[evangelho-de-jesus:atos-de-jesus:transfiguracao:start|Transfiguração]]). Como preço da liberdade, este “resgate” foi cobrado por [[biblia:figuras:nt-personagens:discipulos:judas:start|Judas]] com as trinta moedas de prata na qual a Lei fixava o preço da alforria de um escravo. Mas a consumação efetiva deste “resgate”, já pago de antemão como arras, é a morte do corpo passível, o qual não é em definitivo outra coisa que uma imagem corporal, passiva, do “corpo incorpóreo” de Jesus o Vivente. Franz von [[theosophos:baader:start|Baader]]: FERMENTA COGNITIONIS Se a filosofia moderna tende mais ou menos para o panteísmo e o espinozismo, Jacob [[theosophos:boehme:start|Boehme]] se mantém no conceito de um [[biblia:figuras:divindade:deus:start|Deus]] supraterrestre, quer dizer à ideia da impossibilidade eterna de confundir o criador e a criatura, por conta também da impossibilidade de assimilar natureza divina e natureza humana no Redentor. Jacob Boehme mostrou além do mais contra alguns panteístas cristãos entre os místicos de seu tempo, com uma clareza idêntica, que não se devia confundir o fato de participar de novo na natureza divina graças ao Redentor, com uma assimilação a uma parte desta natureza divina. {{indexmenu>.#1|skipns=/^playground|^wiki/ nsonly}}