===== CLIMACUS ===== [[philokalia:philokalia-autores:start|Philokalia-Autores]] — SÃO JOÃO [[philokalia:philokalia-autores:climacus:start|Climacus]] OU CLÍMACO Monge do monte Sinai durante meio século, deve o cognome que lhe deram à sua Escada (Klimax), verdadeira súmula da vida espiritual, concebida principalmente para solitários e contemplativos, mas atraente pelo caráter prático e metódico de sua psicologia. A Escada foi abundantemente lida e comentada no Oriente, e depois, no Ocidente. Ela inspirou a [[estudos:iconografia:start|Iconografia]]. Ausente da Filocalia de Macário e de sua tradução eslavônica, aparece sob a forma de extratos na [[philokalia:philokalia-suplementos:teofano-o-recluso:dobrotolubiye:start|Dobrotolubiye]] russa. Justa reparação, pois a obra de Clímaco, além de resumir de modo excelente o espírito da Filocalia, é a intérprete mais original da [[evangelho-de-jesus:chamada:start|Chamada]] "espiritualidade sinaíta" e a inspiradora menos contestada da renovação hesicasta dos séculos XIII-XIV. Para Clímaco, assim como para [[philokalia:philokalia-autores:evagrio:start|Evágrio]], a [[oracao:start|oração]] ([[philokalia:philokalia-termos:euche:start|euche]]) é a mais alta expressão da vida solitária. Ela se desenvolve sobre a eliminação das imagens ([[philokalia:philokalia-termos:eikon:start|eikon]]) e dos pensamentos ([[philokalia:philokalia-termos:logismos:start|logismos]]). Daí, a necessidade da monologia, a invocação curta, incansavelmente repetida, que paralisa a dispersão do espírito e alimenta a lembrança constante de Jesus ([[philokalia:philokalia-suplementos:kyrie-eleison:start|Kyrie Eleison]]), verdadeiramente entronizado no coração ([[philokalia:philokalia-termos:kardia:start|kardia]]). Essa lembrança e sua expressão devem confundir-se com a respiração. Imagem surpreendente ou descrição? é difícil decidir. Clímaco lembra princípios evidentemente conhecidos de seus leitores e passa adiante. Sua posteridade, Hesíquio e Filoteu, vai mostrar-se mais insistente. Além da edição greco-latina da P.G. t. 88, cc. 631-1210, será proveitoso reportar-se a L'Échelle sainte ou les degrés pour monter au ciel. traduzida do grego por Mr Arnauld d'Andilly, Paris, 1652. A paráfrase não exclui, nesse trabalho, um grande esforço de fidelidade. Existe, por outro lado, uma tradução italiana recente, acompanhada do texto grego (Scala Paradisi, trad. P. Trevisan, Turim, 1941, 2 vols.). {{indexmenu>.#1|skipns=/^playground|^wiki/ nsonly}}