===== CRISTOLOGIA TRIUNFO DESTINO ===== Antonio [[gnosticismo:orbe:start|Orbe]] — Cristologia Gnóstica === Capítulo 6.— O triunfo sobre o destino === A viagem através dos céus, entre o supremo e a terra, ou vice versa, interessou aos críticos do [[gnosticismo:start|Gnosticismo]] cristão (v. Ioan Couliano, [[philokalia:philokalia-termos:psychanodia:start|psychanodia]]), inclusive até o exagero. É clássico um lugar dos [[gnosticismo:escolas-gnosticas:naassenos:start|Naassenos]], inspirado no [[gnosticismo:bnh:evangelho-dos-egipcios:start|Evangelho dos Egípcios]]: Perguntam, pois, por sua vez, que é a alma e de onde e de que natureza é... O inquirem não a partir das (doutrinas? Autores?) místicas. Dizem que a alma é muito difícil de achar e de conceber, porque não permanece sempre na mesma figura e forma; nem em uma [[evangelho-de-jesus:paixao:start|paixão]], de sorte que a expresse por imagem ou a compreenda por essência. Estas formas estranhas as têm (os naassenos) descritas no apelidado Evangelho segundo os Egípcios. ([[ate-agostinho:hipolito:start|Hipólito]] de Roma) Alguns críticos abordarão o tema com referência à viagem do Salvador, do céu à terra, e inversamente. Tods, gnósticos e eclesiásticos, partiam de uma concepção comum do universo com sete ou oito céus. Assim o «Testamento dos Doze Patriarcas», a «Ascensão de Isaías»; provavelmente o Apocalipse grego de Baruc e o de Sofonias, o autor do «Diálogo de Jasão e Papisco» (segundo testemunho de [[philokalia:philokalia-autores:maximo-o-confessor:start|Máximo o Confessor]], o próprio [[ate-agostinho:irineu:start|Irineu de Lião]], tão pouco partidário da [[estudos:hugo-rahner:ogdoada:start|Ogdoada]] e Hebdômada valentinianas. [[ate-agostinho:origenes:start|Orígenes]], receoso, em polêmica com Celso, para os sete céus ou esferas planetárias por seu emprego entre os gnósticos, e partidário, ainda mais, dos três céus, mostrava-se pouco adverso ao número septenário em sua primeira época. Nada se diga de [[ate-agostinho:clemente:start|Clemente de Alexandria]]. A descida concebia-se , portanto, através dos oito ou sete céus. Porém fossem oito ou somente três, o problema era fundamentalmente igual. A viagem esconde sua filosofia. Para nenhum sectário se ocorreu atribuí-la ao [[estudos:ernst-benz:pai:start|Pai]] ou [[biblia:figuras:divindade:deus:start|Deus]] supremo. Designaram-na sempre ao [[biblia:figuras:pai-mae-filho:filho:start|Filho]], ao [[philokalia:philokalia-termos:logos:start|logos]]. A razão a explica por sua conte Orígenes em polêmica com Celso (v. DESCIDA DO FILHO). - 1. O destino: análise de ET 69-73 - 2. Vitória do Bom Pastor - 3. Regime de Providência - 4. A hora de Jesus - 5. Notícias complementares - 6. Conclusão {{indexmenu>.#1|skipns=/^playground|^wiki/ nsonly}}