===== MORTE-RESSURREIÇÃO ===== [[evangelho-de-jesus:paixao:start|PAIXÃO]] — MORTE E RESSURREIÇÃO VIDE: TRESPASSE; SUBIR AO [[estudos:ernst-benz:pai:start|Pai]] Pierre Gordon: A IMAGEM DO MUNDO NA ANTIGUIDADE O ritual iniciático foi, desde a origem, um ritual de morte e de ressurreição. O desnivelamento mental do primeiro ancestral, em degradando o homem-superior em homem, introduziu modalidades novas de conhecimento e de ação, que tinham por resultado a ignorância, a impotência, o sofrimento e a morte. Tratava-se de superar este estado de decadência para retornar ao estado sobre-humano de luz e de força. Em outros termos, era preciso morrer à morte, quebrar no homem o estatuto do ser mortal e degradado, a fim de ascender ao nível inicial, que era aquele da plenitude, da vida sem obstáculos e sem fim. A primeira etapa consistia portanto em uma renúncia completa ao universo físico ou universo das sensações, — renúncia indo até uma morte aparente prolongada do organismo espaço-temporal; a segunda etapa, contrapartida da primeira, era a ressurreição no seio desta radiância onde tinha vivido originariamente o primeiro ancestral, organizador dos ritos; é este, com efeito, que, segundo todas as tradições antigas, tinha aberto ao mesmo tempo o caminho da morte e aquele da vida; é sobre seus conselhos, e em seguindo seus traços, que os descendentes efetuavam em sentido inverso a rota que tinha conduzido à degenerescência. — Esta alta ascese, repetimos, se seguia nas cavernas, no mundo subterrâneo, que foi um mundo de morte iniciática e de luz sobrenatural, antes de se tornar, milênios mais tarde, o habitat dos falecidos e o reino das sombras. Roberto Pla: [[gnosticismo:bnh:evangelho-de-tome:start|Evangelho de Tomé]] - [[gnosticismo:bnh:evangelho-de-tome:logion-71:start|Logion 71]] Según el relato evangélico, cuando [[biblia:tipologia:satanas:start|Satanás]] hubo entrado en [[biblia:figuras:nt-personagens:discipulos:judas:start|Judas]], decidió éste entregar a Jesus a los Sumos Sacerdotes. Con esa entrega quedaba escrito para el Salvador manifiesto el prólogo para la consumación de su muerte y resurrección hacia el Padre; pero a la vez, tal entrega significa la culminación del paradigma construído de manera manifiesta por Jesus, pues con él se cumple lo que ha de ser para cada hombre, en lo oculto e íntimo de sí mismo, su propia muerte y resurrección en [[biblia:figuras:nt-personagens:cristo:start|Cristo]]. Esta muerte y resurrección subsiguiente es el precio de la libertad, el que hay que pagar para que el Adversario, bien enclavado en el calcanar, suelte al fin su presa (v. [[evangelho-de-jesus:atos-de-jesus:lava-pes:start|Lava Pés]]). Pero esto sólo ocurre cuando el alma, despierta al conocimiento, desenmarcara la inanidad de entender en los seres que son muchos y no uno. Esto en lo oculto. En lo que toca a la vertiente manifiesta, ya se sabe: a Judas, le asignaron treinta monedas de plata. En lo oculto se observa que éste és, justo, el precio fijado por la Ley para la libertad de un esclavo, es decir, el tributo a pagar como rescate del linaje de la mujer, sentenciado a convivir con el de la serpiente. - DESCIDA AOS INFERNOS {{indexmenu>.#1|skipns=/^playground|^wiki/ nsonly}}