===== LOGIA JESUS ===== [[evangelho-de-jesus:start|Evangelho de Jesus]] — [[evangelho-de-jesus:logia-jesus:ditos-de-jesus:start|Ditos de Jesus]] No que diz respeito aos textos, há primeiro os logia (sing. logion) canônicos. Eles representam as palavras de Jesus, consignadas nos livros reconhecidos pela Igreja; mas, já a essa altura, os esoteristas sustentam que Jesus praticava a disciplina do arcano ao reservar suas palavras, concedendo-lhes um sentido oculto. Em seguida temos os logia reconhecidos; algumas palavras, ainda que não figurem no Novo Testamento, são julgadas históricas pelos historiadores, e elas podem falar do mistério do Reino dos Céus. Há ainda os logia ditos 'apócrifos'; aqui o confronto parece inevitável: para a Igreja, 'apócrifo' significa 'falso'; para o esoterista, 'apócrifo' significa 'oculto'. Esses logia são textos fabricados ou ditos miraculosamente conservados por meios selados? Por fim, há os logia gloriosos; aqui fala Jesus ressuscitado, ou Jesus preexistente, ou o [[biblia:figuras:nt-personagens:cristo:start|Cristo]] eterno. Ao lado dos logia encontram-se também os [[evangelho-de-jesus:logia-jesus:ditos-de-jesus:agrapha:start|Agrapha]], testemunhos sobre Jesus que não figuram no Novo Testamento. A ideia-chave é a da "tradição não-escrita transmitida a um grupo restrito a partir dos apóstolos" ([[ate-agostinho:clemente:start|Clemente de Alexandria]], [[ate-agostinho:clemente:stromata:start|Stromata]], VI, 61, 3). wp-pt:[[ate-agostinho:epifanio:start|Epifânio]], por sua vez, protesta: "Todo seu erro e o fundamento de seu erro vêm de alguns apócrifos, e notadamente do [[gnosticismo:bnh:evangelho-dos-egipcios:start|Evangelho dos Egípcios]], segundo o título atribuído por alguns. Encontram-se muitas reflexões desse naipe, como se se tratassem de misteriosas confidências do Salvador que teria revelado a seus discípulos que o [[estudos:ernst-benz:pai:start|Pai]], o [[biblia:figuras:pai-mae-filho:filho:start|Filho]] e o [[biblia:figuras:espirito-santo:start|Espírito Santo]] eram uma única pessoa" (Panarion, 62, 2). O mais célebre dos apócrifos é o [[gnosticismo:bnh:evangelho-de-tome:start|Evangelho de Tomé]], que se inicia da seguinte forma: "Eis as palavras ocultas que Jesus o Vivo proferiu e que foram transcritas por Dídimo [[evangelho-de-jesus:evangelho-personagens:discipulos-de-jesus:judas-tome:start|Judas Tomé]]". Esse Evangelho data, segundo os teólogos oficiais, do século II; comporta 114 logia, dos quais vários canônicos. O livro existe numa versão copta; foi descoberto em 1946, no Egito, em Nag-Hammadi. (Excertos de [[theosophos:theosophia-estudos:riffard:start|Pierre Riffard]], O ESOTERISMO) {{indexmenu>.#1|skipns=/^playground|^wiki/ nsonly}}