===== FAIVRE SOPHIA ===== [[theosophos:theosophia-estudos:faivre:start|Antoine Faivre]] e Frédérick Tristan — Cadernos do Hermetismo [[philokalia:philokalia-termos:sophia:start|sophia]] e a Alma do Mundo Segundo os organizadores dos Cadernos, no prefácio deste número, afirmar a existência de uma Alma do Mundo, vem geralmente a dizer não somente que o universo é vivo, mas que há entre [[biblia:figuras:divindade:deus:start|Deus]] e Sua criação um mediador, um relé fundamental pelo qual passa Sua manifestação temporal. Deus teria assim posto entre Ele e o mundo, que Ele criou, uma relação concreta, viva. No lugar paradoxal, duplo, desta relação, o universo espiritual teceria com o material uma ligação unificando o Cosmos. Mundo intermediário entre o Intelecto ([[philokalia:philokalia-termos:nous:start|nous]]) e a natureza sensível, a Alma do Mundo, seria ao mesmo tempo o lugar das Revelações, pois é a seu nível que podem, como a imagem no espelho, tomar corpo os [[ate-agostinho:dionisio:nomes-divinos:start|Nomes Divinos]], os Anjos, as realidades espirituais de qualquer ordem. A Sabedoria Divina, denominada também Sophia, será então a Alma do Mundo, mais "personalizada", quer dizer enfocada nas suas relações pessoais com Deus e com a Criação, particularmente com o homem, com a história e a metahistória do homem, sem que esta Sophia apareça como tal como uma quarta Pessoa da Trindade cristã. De pronto, se faz necessário lembrar que é Sophia que fala dela mesma, na [[biblia:start|Bíblia]]: "O Senhor me criou como a primeira das suas obras, o princípio dos seus feitos mais antigos. Desde a eternidade fui constituída, desde o princípio, antes de existir a terra. Antes de haver abismos, fui gerada, e antes ainda de haver fontes cheias d`água. Antes que os montes fossem firmados, antes dos outeiros eu nasci, quando ele ainda não tinha feito a terra com seus campos, nem sequer o princípio do pó do mundo. Quando ele preparava os céus, aí estava eu; quando traçava um círculo sobre a face do abismo, quando estabelecia o firmamento em cima, quando se firmavam as fontes do abismo, quando ele fixava ao mar o seu termo, para que as águas não transpassassem o seu mando, quando traçava os fundamentos da terra, então eu estava ao seu lado como arquiteto; e era cada dia as suas delícias, alegrando-me perante ele em todo o tempo; folgando no seu mundo habitável, e achando as minhas delícias com os filhos dos homens." (Pro 8:22-31) E ainda dela, é dito na Bíblia: "Ela é um reflexo da luz eterna, um espelho sem mácula da atividade de Deus e uma imagem de Sua bondade. Como ela é única, ela pode tudo; permanecendo ela mesma, ela renova o universo." (Sabedoria de [[biblia:tipologia:salomao:start|Salomão]], VII, 26-27) [[biblia:abecassis:start|Armand Abécassis]] — Sabedoria e Revelação Jean Brun — Platão e a Alma do Mundo Christian Jambet — Da Alma cósmica à Alma transfigurada Jean-François Marquet — A [[estudos:iconografia:arte:start|Arte]] divina da Alma do Mundo em Athanasius Kircher Extrato do "Romance de Perceforest" (século XIV) Geneviève Javary — A Alma do Mundo nos [[theosophos:theosophia-estudos:faivre:cadernos-do-hermetismo:cabalistas-cristaos:start|Cabalistas Cristãos]] da Renascença: da Chekhina à Igreja [[theosophos:theosophia-estudos:deghaye:start|Pierre Deghaye]] — A Sabedoria na obra de Jacob [[theosophos:boehme:start|Boehme]] [[theosophos:theosophia-estudos:gorceix:start|Bernard Gorceix]] — O culto da Sabedoria na Alemanha barroca e pietista. [[theosophos:gottfried-arnold:start|Gottfried Arnold]] — "Prólogo" do "Mistério da divina Sophia ou Sabedoria" (1700) Nicole Jacques-Chaquin — Sophia, espelho das formas e terra das gerações espirituais [[theosophos:saint-martin:start|Louis-Claude de Saint-Martin]] — Textos sobre a Sabedoria divina Antoine [[estudos:faivre:tradicao:start|Faivre]] — Alma do Mundo e Divina Sophia em Franz von [[theosophos:baader:start|Baader]] Constantino Androkinof — Sobre a problemática da Sabedoria Serge Boulgakov — A Sabedoria de Deus {{indexmenu>.#1|skipns=/^playground|^wiki/ nsonly}}