===== INÁCIO DE LOYOLA ===== Cristologia — Santo [[contra-reforma:inacio-de-loyola:start|Inácio de Loyola]] (1491-1556) René Guénon: VIA INICIÁTICA E VIA MÍSTICA Podemos citar, como exemplo de "ascética", os Exercícios espirituais de Santo Inácio de Loyola, cujo espírito é, incontestavelmente, tão pouco místico quanto é possível, e para os quais é ao menos verossímil que se inspirou, em parte, em certos métodos iniciáticos de origem islâmica, mas, é obvio, aplicando-os a um objetivo completamente diferente. APERCEPCIONES SOBRE LA INICIACIÓN: VÍA INICIÁTICA Y VÍA MÍSTICA Frithjof Schuon: PERSPECTIVAS ESPIRITUAIS E FATOS HUMANOS O Corão diz: Não temos Nós ([[biblia:figuras:divindade:deus:start|Deus]]) alargado teu peito, e retirado o fardo que pesava sobre tuas costas?... Em verdade, depois o difícil vem o fácil" — Na consolação — diz Santo Inácio de Loyola — Deus nos mostra tudo como fácil"; ora, a intuição do aspecto fácil de uma coisa é independente do sentimento que ela pode provocar; a "consolação substancial" é a priori uma "percepção", ou um "desvelamento" como diriam os Sufis. "Meul jugo é doce e meu fardo é leve", ensina o [[biblia:figuras:nt-personagens:cristo:start|Cristo]]: esta "doçura" ou "facilidade" corresponde a uma realidade a qual o contemplativo só tem que tomar consciência, o que lhe é frequentemente impossível sem a graça, visto o "pesadume" de seu estado. [[evangelho-de-jesus:atos-de-jesus:transfiguracao:start|TRANSFIGURAÇÃO]] DO HOMEM Um exemplo de uma atitude sã é maldição seguinte de Santo Inácio de Loyola, na qual, em lugar de cair em um sentimento de gratidão — ou de culpabilidade — ininteligível, ele se apoia, com a inteligência, sobre a natureza das coisas: "... eu consideraria Deu presente em todas as criaturas. Ele está nos elementos, lhes dando o ser; nas plantas, lhes dando a vegetação; nos animais, lhes dando o sentimento; nos homens, lhes dando a inteligência; está em mim mesmo destas diferentes maneiras, me dando ao mesmo tempo o ser, a vida, o sentimento e a inteligência. E fez mais: fez de mim seu templo; e, nesta visão, me criou à semelhança e à imagem de sua divina Majestade... Eu consideraria Deus agindo e trabalhando para mim em todos os objetos criados, posto que ele está efetivamente nos céus, nos elementos, nas plantas, nos frutos, nos animais, etc., como um agente, lhes dando e lhes conservando o ser, a vegetação, o sentimento, etc.... Em seguida, fazendo um retorno sobre mim mesmo, me perguntaria o que a razão e a justiça me obrigam por seu lado a oferecer e a dar a sua divina Majestade, quer dizer todas as coisas que estão em mim, e eu mesmo com elas..." (Exercícios Espirituais) {{indexmenu>.#1|skipns=/^playground|^wiki/ nsonly}}